Obra corrige um problema secular. A ferrovia já foi excomungada pelo vigário de uma paróquia atravessada por seus trilhos, inconformado com os sucessivos atropelamentos e mortes de suas ovelhas. Foi, igualmente, causadora de seculares prejuízos às empresas que utilizam os seus serviços, e sempre precisaram de se socorrer de caminhões para garantir a entrega de cargas na data combinada. Com quase 30 quilômetros de extensão, a travessia ferroviária de Belo Horizonte é, ainda hoje, dor de cabeça, por conta de mais de 20 agens de nível e de um traçado antiquado.
Esse tormento, porém, está com os dias contados. O ramal começará a ser retificado ainda este ano, segundo o diretor do departamento de operações de logística da Cia. Vale do Rio Doce, Eduardo de Salles Bartolomeo, a quem compete a gestão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a concessionária do trecho. O investimento será de R$ 120 milhões.
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