Faltando quatro dias para as eleições presidenciais, obras para facilitar a utilização dos portos catarinenses foram anunciadas e inauguradas pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio os. São Francisco do Sul vai ganhar um novo ramal ferroviário, que vai tirar as linhas de trem do perímetro urbano da cidade. Em Itajaí, foi inaugurado o molhe Sul, o que facilitará o o de navios cargueiros ao porto local.
A obra em São Francisco vai custar cerca de R$ 32 milhões – incluindo as desapropriações necessárias -, dos quais R$ 27 milhões já estão assegurados no orçamento. os assinou ontem o contrato para a obra. O investimento vai resultar na desativação de um trecho de 6,3 quilômetros com quase cem anos de uso e que corta rodovias e ruas em 20 pontos. A previsão é de que as obras comecem em até 60 dias e demorem 18 meses para serem concluídas.
A nova linha, de 8,3 quilômetros, será construída em torno do perímetro urbano e não terá agens de nível, o que evitará paradas no tráfego local, reduzirá as chances de acidentes e tornará mais rápida a chegada das cargas.
A expectativa da istração do porto é de que a ligação aumente o uso da ferrovia para transporte de cargas a granel sólido e ajude a elevar a movimentação de cargas para 11 milhões de toneladas em 2007. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), entre janeiro e agosto, foram movimentadas 6,3 milhões de toneladas em cargas para exportação e importação, 16,27% a mais que no mesmo período de 2005. Uma nova área para armazenamento e empilhamento de contêineres também foi entregue para utilização.
O ministro também inaugurou o molhe Sul do canal de o ao porto de Itajaí, que custou R$ 16,5 milhões, e que facilitará as manobras de entrada e saída das embarcações. Até agosto, segundo a Secex, foram movimentados, 3,1 milhões de toneladas de cargas exportadas e importadas, 0,93% a menos que no ano ado.
os disse também que o contorno ferroviário de ville vai receber ainda neste ano os R$ 9 milhões previstos no orçamento para iniciar as obras. Outros R$ 24 milhões estão programados para o próximo ano, como parte do Programa Piloto de Investimentos (PPI). Segundo os, a reserva de recursos através do PPI mostra que as obras são prioritárias, ou seja, praticamente impede o contingenciamento e garante o ree.
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