O nome dela é Brucutu

Na próxima sexta-feira (dia 6), a pequena cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) estará em festa. Nesse dia será inaugurada em suas terras a mina de Brucutu, um megaprojeto da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) que está mudando a cara do município mineiro. A prefeitura local está reformando suas 14 escolas rurais, que estão ganhando quadras esportivas, inaugurou uma faculdade, que conta com os cursos de enfermagem, educação física e istração de empresas, contratou três novas equipes especializadas em saúde para fazer o atendimento familiar, iniciou o tratamento de água e esgoto, abriu novas estradas e construiu o primeiro centro cultural da cidade. Tudo é novidade para os oito mil habitantes da localidade. Não é para menos. Brucutu é hoje a maior aposta da CVRD. Ao todo, a companhia investiu US$ 1 bilhão no complexo que começa a operar com uma capacidade de produção de 30 milhões de toneladas, o dobro do volume inicial de Carajás, no Pará, a maior exportadora de ferro do mundo. E o que é melhor para a companhia: a vida útil de Brucutu é de no mínimo 30 anos de exploração. Além de São Gonçalo, fazem parte do projeto os municípios de Barão de Cocais, Itabira, João Monlecade e Santa Bárbara. Todos, engordando a cada movimento da mineradora. O orçamento de São Gonçalo do Rio Abaixo, por exemplo, triplicou de R$ 10 milhões em 2004, quando o projeto tomou fôlego, para quase R$ 30 milhões este ano.


Acostumados a ganhar o sustento com pequenas atividades ligadas à agropecuária, os moradores da região foram beneficiados com a decisão da Vale de expandir sua produção. Cerca de 800 moradores de São Gonçalo ajudaram na construção da infra-estrutura de Brucutu – erguendo a usina, abrindo estradas e transportando trabalhadores – e outros 150 vão trabalhar na produção da mina. A conta que se faz no local é a seguinte: cada emprego direto gera dois indiretos. “Não temos mais desemprego na cidade”, comemora Raimundo Nonato Barcelos, prefeito de São Gonçalo de Rio Abaixo, conhecido na região apenas como Nozinho. Brucutu oferece muita possibilidade de trabalho. Quem não vai para a lida na mina prestará serviços de limpeza, transporte, segurança, alimentação, entre outros afazeres. “A mina deu ânimo ao nosso povo, que voltou a estudar com a perspectiva de novas oportunidades”, diz Nozinho. O número de estudantes da cidade dobrou para três mil desde o início do projeto.


A tomar como base as dimensões de Brucutu, é fácil entender tanto otimismo. Lá tudo é gigantesco, começando pela área: são oito milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 27 estádios como o Minerão, em Belo Horizonte (MG), o que lhe confere o título de maior mina do Brasil e de terceira maior do mundo em tamanho. Ao transitar pelo complexo, a impressão que se tem é de estar no meio de um grande deserto vulcânico, com a diferença que a área cinzenta é cercada ao longe pelos verdes morros tão característicos de Minas Gerais. Ali quem dá as cartas é a sala de comando, a mais moderna de todas as minas da Vale em termos de tecnologia. De lá partem todas as ordens para a área operacional de Brucutu. No total, 29 câmaras de vídeo, com visão de 360 graus e alcance de 1.500 metros de distância estão espalhadas pelo complexo e controlam todos os os dos trabalhadores, assim como avaliam a performance dos equipamentos de dimensões colossais. Entre eles, o que mais chama a atenção são os caminhões com capacidade para transportar até 400 toneladas de minério, à custa de um consumo de 110 litros de diesel por hora. O preço de uma máquina dessas gira em torno de US$ 2 milhões e cada um dos seis pneus não sai por menos de US$ 2 mil. Eles trafegam 24 horas por dia para garantir o abastecimento de duas locomotivas de 80 vagões com capacidade para transportar 80 toneladas de minério de ferro diariamente para o Porto de Tubarão, em Vitória, no Espírito Santo. A maior parte da produção seguirá para o Exterior.


É exatamente essa a motivação da Vale para promov

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Fonte: Istoé Dinheiro

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