Vale perde até US$ 20 milhões com invasões

Com as três invasões indígenas ocorridas este ano no Maranhão e no Pará, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) estima que tenha tido um prejuízo entre US$ 15 e 20 milhões somente este ano. A última invasão de índios a instalações da companhia, que ocorreu há aproximadamente duas semanas, em Carajás, no Pará, causou prejuízo de cerca de U$$ 10 milhões.


De acordo com o diretor de assuntos corporativos da Vale do Rio Doce, Tito Marques, as questões envolvendo indígenas e a companhia chegaram ao limite e, diante disso, a mineradora resolveu tomar uma atitude radical: a partir de agora, diante de qualquer ocupação de instalações ou de ferrovias, a Vale cortará os acordos de ajuda financeira que detém com as comunidades indígenas, tal qual ocorreu anteontem com os 900 índios das aldeias Cateté e Djudjêkô (em Parauapebas e Água Azul do Norte, no Pará).


Com o cancelamento do acordo com os índios Xikrins, por exemplo, a Vale não irá rear aos indígenas aproximadamente R$ 9 milhões anuais previstos no Termo de Compromisso de ajuda financeira. “Estamos sendo objeto de chantagem e isso não aceitaremos, principalmente pelo fato de que sempre cumprimos os nossos acordos com os índios”, contou Martins, que completou: “Não iremos mais tolerar isso. Agora, em caso de quebra de acordo, iremos cancelar a ajuda financeira às comunidades indígenas que desrespeitarem o que estiver determinado. Sem dúvida, a imagem (da Vale do Rio Doce) pode ficar abalada com isso, mas ações como essa viraram caso de polícia”, ressaltou Tito Marques.


Postura


O endurecimento da postura da Vale não deverá ficar somente no cancelamento de acordos de ajuda financeira. No caso das comunidades Xikrins, por exemplo, a mineradora irá ingressar com uma ação indenizatória contra a Associação Nacional dos Índios, por causa dos prejuízos ocasionados por dois dias de paralisação das atividades da companhia em Carajás. O caso também vai ser denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA).


“É necessário que o Estado defina e implemente políticas públicas de apoio às comunidades indígenas. As empresas privadas não podem mais conviver com ilegalidades promovidas por índios, que vêm lançando mão de ações que podem ser caracterizadas como crime de cárcere privado, roubo, extorsão, dano, invasão de estabelecimento industrial, entre outras ações ilícitas”, comentou o diretor de Assuntos Corporativos da Vale.


“Apesar das medidas que estamos adotando, não acredito que possa haver uma reação em cadeia e que todas as comunidades indígenas possam se rebelar contra a Vale. Até porque estamos cancelando o acordo com duas comunidades que não mantiveram um diálogo aceitável conosco”, assinalou Marques.

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Fonte: O Estado do Maranhão

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