Vagão com açúcar tomba em Bauru

Um vagão carregado de açúcar tombou na madrugada de ontem, às 5h30, perto do Viaduto JK, região central. A carga não sofreu danos. Outros quatro vagões também faziam manobra na mesma composição. Dois deles descarrilaram, porém não chegaram a tombar. Cada vagão levava em média 80 toneladas de açúcar.


 O pintor de autos Marcelo Gerdulo, 31 anos, que mora em frente ao local do acidente, conta que foi acordado com o barulho. “Pensei que a casa estivesse caindo”, diz.


 Ele comenta que a situação dos dormentes que sustentam os trilhos da ferrovia é “horrível” na região onde mora. “Em julho teve um acidente parecido, mas não chegou a tombar o vagão”, fala.


 O diretor do Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Plínio Baldoni, também afirma que as vias permanentes da região estão em más condições. “Durante décadas deixaram de investir nas ferrovias e neste ano continua tudo igual”, fala. Em 2006, na região de Bauru foram oito acidentes (veja abaixo). Em toda a malha da Novoeste, de Mairinque a Corumbá (MS), Baldoni afirma que ocorrem em média três acidentes por dia.


 Computadores e R$ 2 bi


Segundo a assessoria de imprensa da ALL (América Latina Logística), empresa que istra desde maio a Novoeste, Ferroban e Ferronorte em São Paulo, a causa do acidente de ontem está sendo investigada e um laudo deve ser apresentado em até 30 dias. Não houve feridos e nem danos ambientais e a carga estava no seguro.


Os vagões vinham de Araçatuba e iam para Santos. A via foi liberada ontem no início da noite, com a retirada dos vagões, baldeio da carga e reforma dos trilhos.


Sobre o estado dos trilhos e dormentes, a empresa afirma que investirá nos próximos anos cerca de R$ 2 bilhões para reduzir e minimizar o risco de acidentes e a instalação de computadores de bordo em locomotivas.


Sindicato oferece denúncia ao MPT


Ontem à tarde, o Sindicato dos Ferroviários apresentou denúncia contra a ALL no Ministério Público do Trabalho. Os sindicalistas afirmam que foram demitidos ferroviários que tinham estabilidade no trabalho, como os que estavam afastados por acidentes de trabalho.


A ALL afirma que foram respeitados todos os direitos dos colaboradores “de acordo com as leis trabalhistas vigentes no país.”


Outros acidentes na região


Dia 2 de janeiro


Em Dois Córregos, vagões cheios de combustível descarrilam e acabam tombando


Dia 28 de janeiro


Na área rural de Presidente Alves, um trem descarrila com vergalhões (madeira) e produtos siderúrgicos


Dia 29 de outubro


Descarrilamento e vazamento de 120 mil litros de diesel no quilômetro 136 de Guaianás, distrito da cidade de Pederneiras


Dia 16 de novembro


Um vagão de combustível descarrila em Jaú


Dia 23 de novembro


Seis vagões descarrilam em Cafelândia. O carregamento era de açúcar


Dia 2 de dezembro


Quatro vagões tombam com combustível em Rubião Júnior


Dia 3 de dezembro


Vagão de combustível tomba em Paranhos


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Fonte: Bom Dia Bauru (SP)

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