Vale vai investir US$ 8,6 bilhões em MG

A Companhia Vale do Rio Doce vai investir US$ 8,6 bilhões em Minas Gerais, nos próximos cinco anos, representando o maior volume de recursos já aplicados na história da mineradora no estado. Os valores estimados até 2012 permitem à empresa aproveitar ao máximo as vantagens comparativas de Minas, onde a Vale detém direitos minerários sobre reservas de minério de ferro de boa qualidade e em abundância, no Quadrilátero Ferrífero, servidas por o ferroviário a três opções de embarque, nos portos de Tubarão, em Vitória (ES); Sepetiba e Itaguaí, no Rio de Janeiro.


Com o cronograma de desembolsos da companhia, a produção de minério de ferro no estado saltará das 200 milhões de toneladas estimadas para este ano para cerca de 225 milhões de toneladas em 2012, informou Silmar Silva, diretor da mineradora para a Área de Minerais Ferrosos no Sudeste. Apesar do forte investimento feito pela Vale na expansão da reserva de Carajás, no Pará, a participação de Minas vai se manter importante, respondendo por metade do total que a empresa pretende produzir dentro de cinco anos, estimado em 450 milhões de toneladas.


O estado responde atualmente por dois terços da produção, enquanto Carajás detém o restante, mas aumentará sua contribuição. “Nosso grande desafio é dar a velocidade que gostaríamos aos projetos, seja em função da dificuldade de encontrarmos mão-de-obra qualificada ou de comprar máquinas e insumos e, ainda, da lentidão dos processos de licenciamento ambiental”, afirmou Silmar Silva. O pacote de investimentos em Minas corresponde a 14,5% dos US$ 59 bilhões em investimentos anunciados pela mineradora no Brasil e no exterior até 2012. Em 2008, o estado receberá US$ 1,7 bilhão.


O principal destaque nos planos definidos pela mineradora em Minas em cinco anos é o que prevê a abertura da reserva de Maquiné-Baú, na divisa dos municípios de Caeté e Santa Bárbara, Região Central, avaliado em US$ 2,2 bilhões. O projeto está na fase final de estudos para ser submetido à aprovação do Conselho de istração da Vale em meados de 2008. As sondagens na jazida indicam capacidade de produção de 24 milhões de toneladas por ano.


 Ainda no ano que vem, a mineradora põe em operação dois grandes projetos. Em Itabirito e Nova Lima, na antiga Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), serão produzidas 7 milhões de toneladas por ano de pelotas de ferro (minério usado diretamente nos altos-fornos da indústria siderúrgica), com recursos de US$ 973 milhões, dos quais US$ 341 milhões a ser desembolsados em 2008. A mina de Fazendão, em Catas Altas, está sendo ampliada, com investimentos de US$ 129 milhões, sendo US$ 50 milhões para o próximo ano. A produção dará um salto de 1 milhão para 16 milhões de toneladas anuais.


Menos gás carbônico


A ArcelorMittal Belgo, uma das maiores empresas do setor de aços para a construção civil no país, pretende reduzir, entre 2008 e 2015, quase 10 milhões de toneladas de emissões de gás carbônico em suas instalações de Minas Gerais. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o grupo siderúrgico pôs em operação este ano dois altos-fornos movidos a carvão vegetal, com investimentos de R$ 120 milhões. O insumo substitui o carvão mineral. Outra iniciativa é a ampliação de florestas de eucalipto, em parcerias com produtores rurais, com recursos estimados em R$ 90 milhões. Os projetos se enquadram nos mecanismos de desenvolvimento limpos, dispositivo criado pelo Protocolo de Kyoto, para redução do aquecimento global.

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Fonte: Estado de Minas (MG)

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