Volta aos trilhos

Desde quarta-feira, a viagem de trem entre Londres e Paris pode ser feita em apenas duas horas e 15 minutos, graças à construção de nova linha entre Londres e o canal da Mancha. Custo da agem, pelo menos nessa fase promocional: 77, ida e volta (R$ 196).


Compete com imensa vantagem com o avião, até porque o ageiro parte e chega do centro de Paris/Londres, em vez de ser obrigado às penosas deslocações para aeroportos distantes. E ainda é ambientalmente correto: emite um quarto (por quilômetro) do dióxido de carbono que o avião produz.


Talvez por ser fã incondicional do trem como o meio de transporte mais civilizado já inventado pelo homem, não consigo entender por que o Brasil não investe em ferrovias. Sei que é caro, sei que demora, mas ampliar/construir aeroportos, como é a determinação a partir do apagão aéreo, também demora e também sai caro. As vantagens do trem ficam ainda mais evidentes depois de todos os problemas que os ageiros enfrentaram, ainda enfrentam e continuarão a enfrentar nos próximos feriados/férias.


O AVE (Alta Velocidade Espanhola) entre Madri e Sevilha cumpriu o horário, na média, em 996 de cada mil trajetos, segundo recente cômputo do jornal El País. O TGV (o trem francês de grande velocidade) transportou mais de um bilhão de ageiros em seus 27 anos de história. Nunca teve um ferido.


Especial para o ministro Nelson Jobim, que se acha alto: o trem tem mais espaço que o avião para cotovelos e pernas, além de ser muito mais confortável que o avião para levantar-se, andar um pouco ou ir até o restaurante/cafeteria descansar/comer/beber. Programas teoricamente para o médio e longo prazo, como o PAC, teriam a obrigação de pensar grande, pensar trem.


Clóvis Rossi é repórter especial e colunista da Folha de S. Paulo.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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