A Corus realiza estudo para o Eurotunnel e provou recentemente que é possível o aumento da vida dos trilhos em até 50%. O estudo prossegue por mais quatro anos avaliando a vida útil de trilhos encurvados dentro de estruturas rochosas. A meta comercial de longo prazo é substituir os 56 km de ferrovia no túnel e o 15 km de alças na linha ferroviária na ferrovia mais pesada da Europa.
Em abril e setembro de 2007, a Corus instalou trilhos de teste MHH. Os trilhos bainíticos foram implantados de janeiro a março do mesmo ano. A empresa, que fornece trilhos para os segmentos metroferroviário europeu, já tinha fornecido 15.000 toneladas de trilhos tratados a quente para o Eurotunnel nos últimos quatro anos.
Os trilhos com graduação bainítica, tipo de aço conhecido por sua resistência à fadiga na indústria de engenharia mecânica é de difícil manuseio e talvez por isso, tenha demorado tanto para chegar ao sistema ferroviário. Os trilhos extraduros e tratados a quente MHH, instalados nas duas alças terminais, costumam ser utilizados em ferrovia heavy haul. Esse procedimento deixou um nível baixo de tensão nos trilhos do túnel, e reduziu substancialmente o risco de propagação de rachaduras.
Sendo a linha mais pesada na França e na Inglaterra, o Eurotunnel enfrenta dois tipos de problemas relacionados a trilhos: rachaduras (defeitos de fadiga), obrigando o operador a retificá-las regularmente e substituí-las, e uso extremamente rápido dos trilhos graças as pequenas curvas do trilho.
Os estudos da Corus para o Eurotunnel foram subsidiados pelo governo francês pelo projeto I – TRANS – TTSA (Track Train System Availability). O subprojeto de trilhos para o Eurotunnel é dirigido pela Corus Rail , em parceria com a Railtech.
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