A ALL, empresa que istra a linha férrea na região de Rio Preto, pode ser multada em até R$ 148 mil pelo vazamento de óleo diesel anteontem de madrugada no Parque Industrial.
O combustível contaminou o córrego Piedade e também o solo.
O diretor regional da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) em Rio Preto, Luiz Roberto Neme, disse ontem que espera conclusão do relatório sobre o acidente para aplicar a pena istrativa, que vai desde advertência até multa em dinheiro.
A ALL (América Latina Logística) também será notificada pela Defesa Civil de Rio Preto para providenciar a troca da malha auxiliar da linha férrea. “Os trilhos estão tortos e os dormentes soltos”, diz o vice-presidente do órgão, José Carlos Sé.
A assessoria da ALL afirma que a empresa vai trocar toda a malha ferroviária e os dormentes em uma distância aproximada de 15 quilômetros entre Rio Preto e Mirassol até o final deste ano. O percurso inclui o trecho notificado pela Defesa Civil.
O acidente ocorreu às 3h de anteontem. O choque entre dois trens provocou a explosão de um vagão e o vazamento de 20 mil litros de óleo diesel.
Estudo avalia grau de poluição
A Cetesb iniciou um estudo para saber o grau de contaminação do solo por óleo diesel que vazou depois da batida dos trens. “Grande parte dos cerca de 20 mil litros de combustível foram filtrados pelo solo”, diz Luiz Roberto Neme, diretor da Cetesb.
Parte da terra poluída foi retirada. Análise feita pela Polícia Ambiental em parceria com a Cetesb não constatou mortandade de peixes no córrego Piedade devido o vazamento de óleo diesel.
“Uma barreira feita na galeria pluvial conteve a entrada de grande quantidade de combustível. O pouco que escorreu para o córrego desapareceu com a movimentação da água”, afirma Neme.
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