A América Latina Logística (ALL) – aquela estampada nos inúmeros vagões de trens que circulam pelas regiões do Brasil – oferece uma completa gama de serviços, tendo como principal o transporte ferroviário. Principal detentora das concessões das malhas ferroviárias do País, que até 1996 eram estatais, a ALL transporta através dos seus 30 mil vagões commodities agrícolas e produtos industriais, atende os sete principais portos do Brasil e da Argentina, por onde aproximadamente 78% de todas as exportações de grãos da América do Sul são embarcadas anualmente.
No entanto, será que a maior empresa de logística do País pode ser conseqüentemente a melhor? Quando a ALL divulgou seus resultados no primeiro trimestre de 2008, o lucro líquido chamou a atenção dos investidores: ela saiu de um prejuízo de R$19,2 milhões no 1T07 para um lucro de R$22 milhões no 1T08. Os resultados ruins do primeiro trimestre de 2007 são conseqüência do volume de transporte abaixo do esperado, taxas de juros dos empréstimos mais elevadas do que haviam projetado e preço médio declinante dos serviços.
A recuperação no início deste ano se deve ao aumento de 14,1% no volume transportado pela ALL e essa melhora parece ser apenas a ponta do iceberg. No início de 2008, a empresa projetou um crescimento de 12% a 14%, mas apenas no primeiro trimestre essa meta já havia sido ultraada chegando a 14,4%, quando comparada ao mesmo período de 2007.
Ao analisar esse breve histórico, nota-se de cara muitos pontos positivos. Além disso, há o aumento do market share que a empresa conquistou no porto de Santos, a constante redução dos custos dos serviços prestados e o maior preço médio (yeld) para transportar as commodities agrícolas e produtos industrializados.
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