Gestores discutem projeto do Metrô Leve

Nem viadutos, nem pontes, sequer arelas. A solução para o transporte público ferroviário da Cidade será o Metrô Leve, novo modelo que até o final da gestão do governador José Serra, em 2010, substituirá os atuais trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM). As modernas composições transitarão pelos 13 quilômetros compreendidos entre as estações de Suzano e Estudantes, abrangendo, além destas duas, as paradas de Jundiapeba, Braz Cubas e Mogi das Cruzes. Com o sistema, os muros que cercam as estações deverão ser derrubados, e não haverá necessidade para construção de travessias para pedestres e veículos. Isso porque o Metrô Leve tem como proposta viver em conformidade com o tráfego do Município, parando inclusive em semáforos que podem ser instalados onde hoje estão situadas as agens de nível.


Os trens, movidos pela mesma energia empregada em aviões, terão capacidade para transportar 15 mil ageiros por hora, o que significa ampliar em 10 vezes o desempenho atual. Eles se deslocarão em velocidade média de 30 quilômetros por hora, terão intervalo de 3 minutos entre um e outro, e serão equipados com ar-condicionado e música ambiente. Para esta intervenção, o investimento total será de R$ 400 milhões, exatamente o dobro do que seria desprendido para trazer o Expresso Leste até a Cidade.


A implantação do Metrô Leve implicará em adaptações estruturais em todas as estações beneficiadas e na própria linha de ferro. Ainda não há previsão para o início dos serviços, porém um mínimo de seis meses ainda serão necessários para estudos.


Estes foram os anúncios feitos pelo secretário-adjunto da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, pelo presidente da TM, Álvaro Armond, diretor de planejamento da mesma empresa, Alberto Epifani, e pelo prefeito Junji Abe (PSDB), que ontem se reuniram na estação férrea central de Mogi das Cruzes para apresentar o projeto.


O deputado estadual Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), candidato a prefeito, compareceu ao evento, e distribuiu à Imprensa um dossiê no qual constavam cópias de ofícios enviados por ele ao secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, desde agosto de 2007, reivindicando melhorias no serviço prestado pela TM em Mogi. A vinda do Expresso Leste é tema de todos os documentos.


Lopes destacou que os problemas desencadeados pela TM em Mogi, em especial o fato de o trânsito da Cidade parar para o trem ar na região central, já são conhecidos há anos e sempre nortearam conversas da concessionária. A proposta do Metrô Leve, segundo ele, foi a que mais se adequou às necessidades do Município, até porque aumentar o número de trens somente agravaria o problema das travessias.


“A intervenção é uma outra alternativa, que segue um modelo europeu. É na verdade um sistema híbrido, meio camaleão, que pode andar sobre os trilhos como um trem e também se portar como um ônibus”, diz, acrescentando que a implementação deste novo modelo trará também a possibilidade de aumentar o número de estações para até 14. “Será possível ter uma estação a cada 1200 metros”, categoriza.


Caberá à Prefeitura cuidar de detalhes como a jardinagem, derrubada de muros e até a possível abertura de avenidas paralelas ao trajeto das composições. O chefe do Executivo destacou que o Metrô Leve trará uma importante inserção urbana, ainda mais quando se leva em consideração novos pólos industriais que poderão vir, por exemplo, com a extensão da Avenida Guilherme George, em Jundiapeba, até Braz Cubas. A obra ainda está nos planos da gestão de Junji.


O prefeito salientou que, após instalada, a novidade resolverá os problemas do transporte público ferroviário por 20 ou até 30 anos. Disse ainda que a solução é resultado de uma parceria entre a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado e a iniciativa privada.


Questionado sobre as composições da MRS Logística, que também cortam a Região promovendo o transporte de carga, Epifani explicou que, a princípio a MRS continuará operando no período da madrugada, quando os trens da TM não circulam, porém esta é uma questão que será melhor analisada no futuro. “Teremos de fazer uma sintonia fina com a MRS, mas a malha ferroviária terá de ser reformada de qualquer forma”.


O diretor de planejamento não descartou a possibilidade de os metrôs terem de ser importados, e afirmou que isto não será um problema para a concessionária.


 



 

Borrowers who would look cash advance payday loans their short . payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: O Diário de Mogi

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



767