Modal ferroviário de Angra quer revitalização

Na contramão da integração e da utilização dos diversos modais de transporte, que é prioridade nos principais complexos portuários do mundo, o Porto de Angra dos Reis concentra cada vez mais cargas nas rodovias. Segundo dados da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), apenas 18% das mercadorias estão sendo escoadas via ferrovia nos primeiros meses desse ano. Em 2007, esse índice era bem maior – 65%. Assim, usuários do Porto, trabalhadores e poder público local cobram providências da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a do trecho ferroviário que deságua no Porto de Angra. O pedido é por investimentos que proporcionem condições de maior utilização das linhas férreas.


Para reverter a situação, foi montado um grupo de trabalho para Desenvolvimento do Transporte via Modal Ferroviário para o Porto de Angra dos Reis. A primeira reunião aconteceu no último dia 9 de junho, com a presença de representantes da FCA, da CDRJ, da arrendatária Planeta Operadora, dos trabalhadores portuários, da Prefeitura e das empresas Gerdau e Saint-Gobain.


Na ocasião, foi debatido relatório elaborado pelo gerente de Assuntos Portuários de Angra, Lúcio Asevedo dos Santos, e pelo representante dos trabalhadores portuários, Gerson Fonseca Fagundes, que indica todo o processo da forte queda da movimentação do transporte de cargas via ferrovia. De acordo com Asevedo, ao comparar a movimentação entre os anos de 1991 e 1998 – que chegava próxima às 500 mil toneladas – com os dias de hoje – 80 mil toneladas –, o resultado é a redução de quase 500% na adoção do transporte ferroviário.


Os investimentos cobrados pela comunidade portuária dizem respeito ao trecho Barra Mansa-Angra dos Reis. A linha necessita ser modernizada, explica Asevedo, para maior possibilidade atração de clientes para o Porto, que no último ano viveu meses tensos. Em dezembro, nenhum navio atracou no cais angrense, deixando os trabalhadores sem renda nas festas de final de ano (leia reportagem).


Para o gerente de Assuntos Portuários, o transporte de cargas em rodovias como a BR-101 (Rio-Santos) é extremamente delicado. “O município de Angra tem o seu centro limitado, com o Porto espremido na área central da cidade, tendo ainda o seu crescimento comprometido com a ocupação urbana do entorno”. Já o o ferroviário ao Porto, de acordo com ele, é uma grande potencialidade, pois permite que os vagões sejam direcionados diretamente para o costado das embarcações. O entrave está nos trilhos bastante desgastados istrados pela FCA, que ainda enfrenta a dificuldade de gerenciar um trajeto topograficamente acidentado.


No entanto, Asevedo e os usuários do Porto cobram “boa vontade” da FCA, alegando que as operações envolvendo o Porto de Angra podem proporcionar retorno financeiro à empresa, ao contrário do que alegam seus representantes. A razão é que existe carga suficiente para que os vagões saiam e entrem cheios no Porto. “Para uma cidade pequena e já conturbada com o trânsito local, estes números (82% da movimentação nas rodovias) são alarmantes e preocupantes. Podemos entrar, em um futuro próximo, em colapso ao que se refere ao trânsito no centro urbano devido à falta de investimentos no modal ferroviário que cabe à FCA solucionar”. 

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Fonte: Portogente

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