SP estuda alugar bicicleta com cartão do Metrô

A Prefeitura de São Paulo e a Companhia do Metropolitano estão em negociação para oferecer aluguel de bicicletas aos usuários utilizando bilhetes do Metrô. A informação foi dada com exclusividade ao Abril.com pelo secretário do Verde e Meio Ambiente da cidade, Eduardo Jorge.


Segundo ele, a empresa e a Prefeitura estão negociando para criar um plano de construção de bicicletários em estações. “Dentro de 30 dias devemos ter um projeto fruto dessa conversa. A idéia é construir no maior número de estações possíveis onde o usuário terá vagas para estacionar sua bicicleta e também poderá alugar outras de uso público utilizando um bilhete do metrô”, disse.


Para fazer o aluguel, o usuário utilizaria os bilhetes Fidelidade ou Lazer, que já existem hoje, e que mantêm os seus portadores cadastrados junto à empresa. De acordo com a Secretaria, a idéia é que a primeira meia hora seja de graça para incentivar o uso desse meio de transporte. No entanto, valores dos alugueis, locais dos bicicletários e integração com o metrô ainda serão decididos nos próximos dias.


Ciclovias


Cerca de 300 mil paulistanos usam biciletas para ir de casa para o trabalho ou para a escola diariamente, segundo pesquisa da Prefeitura de São Paulo. O número de pessoas que utilizam as famosas “magrelas” poderia ser maior se a cidade tivesse mais que os 23,5 km de ciclovias existentes hoje, sendo que somente 4,5 km estão em ruas. A maioria das pistas, 19 km, está localizada em parques.


De acordo com Eduardo Jorge, a Prefeitura está tentando mudar essa realidade com a construção de novas pistas. “A ciclovia da Radial Leste está com as obras em andamento. Ela terá pouco mais de 12 km margeando o muro da linha do metrô e deve ser entregue entre outubro e novembro desse ano”, disse.


Segundo a Secretaria, a ciclovia da Radial Leste percorrerá o trecho entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera, interligando oito estações. Serão instalados dois bicicletários (um na estação Carrão e outro na Corinthians-Itaquera), além de 270 postes de iluminação e cerca de 1.500 árvores. “O custo será de R$ 9 milhões, pagos pela Prefeitura. Já as obras estão sob a responsabilidade do Metrô”, afirmou Jorge.


A Secretaria tem planejamento para obras de implantação ou ampliação de ciclovias na avenida Inajar de Souza (7 km), avenida Sapopemba (7 km) e outra com 15km no Butantã. “Temos que incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte. Além de ajudar a melhorar o trânsito, elas diminuem a poluição, que faz um grande mal à saúde da população, e não emitem gases prejudiciais ao meio ambiente e que provocam o efeito estufa.”


Carro em casa
O coordenador de infra-estrutura de TI Julio Cesar Aragao da Silva decidiu deixar o carro de lado e optar pela bicicleta para se locomover pela cidade. “A bicicleta proporciona uma flexibilidade maior no trânsito. Consigo chegar mais rápido aos meus destinos sem depender dos horários do transporte público. Silva afirma que não tem medo do trânsito, mas que é cauteloso. “Nunca tive medo, mas com acidentes que sofri, ei a ter mais cuidado parando em semáforos, não pedalando tanto entre os carros e usando equipamentos de segurança.”


Para o coordenador, a cidade carece de mais ciclovias. “Poderia haver o aproveitamento de alguns lugares como nas avenidas Faria Lima, Roque Petroni Junior e Roberto Marinho. Elas são largas e ajudariam na locomoção de pontos distantes até locais onde seria possível se utilizar de ruas e avenidas mais tranqüilas”, afirmou.


“Mas também falta humanização. Mesmo que faltem obras públicas que propiciem a coexistência entre carros, bicicletas, pedestres e transportes públicos, o motorista precisa ter ciência que em cima de uma bicicleta, pilotando uma moto e atravessando uma rua, existe um ser humano”, concluiu.

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Fonte: Abril

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