Enquanto a Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo tenta refazer a modelagem do Expresso Aeroporto, que “descarrilou” na equiparação da tarifa do trem com a do ônibus São Paulo – Cumbica (ver nota agem do Expresso Aeroporto custará R$ 28), o Governo federal continua avançando a os largos em direção ao projeto do TAV Campinas – São Paulo – Rio de Janeiro, que deve ter o edital publicado já em 18 de dezembro, conforme circulou no seminário da Aeamesp (Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo), que se realiza até sexta feira, 5 de setembro, em São Paulo. Será uma PPP, com participação significativa de recursos públicos.
Na semana que vem, as primeiras informações do estudo encomendado pelo BNDES à Halcrow inglesa já devem estar disponíveis para os interessados, sendo que as propostas serão entregues mesmo até fevereiro do ano que vem.
Hoje, dia 4 de setembro, o consultor da Trends (representante do governo coreano), Albuíno Azeredo, disse, em entrevista coletiva, que o TAV deverá ser entregue ao tráfego por trechos, e que o primeiro trecho será, em sua opinião, o que liga Campinas (e o aeroporto de Viracopos) a São Paulo e a Guarulhos (e o aeroporto de Cumbica), duplicando, portanto, o projeto do Expresso Aeroporto.
“Se o Governo federal for rápido, o TAV sai primeiro; se não for, o governo de São Paulo deverá mesmo construir o Expresso Aeroporto com um projeto compatível com o futuro Trem de Alta Velocidade”.
Quanto ao Expresso Aeroporto, a tendência agora entre os técnicos da Secretaria era deixar a tarifa livre, diante da reação dos investidores à idéia de tabelar o trem pela tarifa atual do ônibus de luxo (R$ 28). “Já que é uma concessão, com risco total para os investidores, deixemos a decisão de tarifa com eles mesmos”, disse um técnico da Secretaria.
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