A propósito da nota aqui publicada no dia 05 de setembro, sob o título “São Paulo protege seu trem”, o coordenador de Planejamento e Gestão da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Renato Viegas, esclarece que:
O recorte de declarações atribuídas a mim, além de fora de seu contexto, citadas entre aspas, incorre em imprecisões e conclui de forma divergente das posições que venho assumindo nos mais diversos meios: imprensa, seminários etc. Segue, portanto, da forma mais sintética possível, face à complexidade da questão, a retificação:
1. Os projetos do Trem de Alta Velocidade – TAV, São Paulo – Rio de Janeiro, e o Expresso Aeroporto para Guarulhos, atendem demandas diferentes. São, portanto compatíveis, posto que complementares.
2. Para bem atender seus usuários o TAV tem que ofertar viagens, diretas e paradoras, entre as cidades de Campinas, São Paulo, São José, Rezende, Volta Redonda e Rio de Janeiro, com hora e lugar marcados antecipadamente. Ou seja, trabalha com programa horário.
3. Já o Expresso Aeroporto, serviço dedicado ponto a ponto, ligando o centro de São Paulo ao Aeroporto de Guarulhos deve disponibilizar viagens com maior freqüência, compatibilizando a oferta com a demanda. Trabalha, portanto, com intervalos, que resultam em tempos de espera entre 5 e 7,5 minutos.
4. Conforme declarou no referido seminário o representante do Ministério de Transporte, Dr. Francisco Luiz da Costa, o TAV além de ligar as cidades citadas, deve permitir um rearranjo de partidas entre os Aeroportos do Rio e São Paulo. Assim, deverá, também, ofertar viagens a partir dos centros das cidades, cujo destino seja ou Aeroporto do Galeão ou o de Guarulhos.
5. Como, portanto, o TAV não pretende competir no atendimento à demanda que partindo dos centros das cidades destina-se ao aeroporto local, seria bom que o Ministério dos Transportes formalizasse tal posição, a qual seria incorporada ao Edital do Expresso Aeroporto, prestes a ser publicado, de forma a dar maior segurança aos concorrentes na concessão do mesmo.
6. O Terminal Central do Expresso Aeroporto, ficará na área onde hoje estão as oficinas de Luz. Segundo declaração do representante do Ministério, o TAV deve ter a Estação Central de São Paulo localizada na Barra Funda. Tal situação apenas facilitará a integração entre os serviços, que poderá ser também física, conforme proposta, registrada em ata, apresentada ao BNDES em 17/06/2008.
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