Ferroanel ainda suscita dúvidas

O governo de São Paulo negocia com a União a construção do primeiro trecho do Ferroanel – uma versão sobre trilhos do Rodoanel que vai circundar a região metropolitana da capital. Há ime sobre a definição de que trecho deverá ser construído prioritariamente: o sul ou o norte. O objetivo do Estado é começar a construção o mais rápido possível pelo sul, para concluir em 2010, no mesmo período de inauguração do trecho sul da pista rodoviária.


O Ministério dos Transportes prefere falar na construção dos dois ramais, mas sem definir qual sairia do papel primeiro. Verba para a asa norte está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e há interesse da concessionária MRS Logística no trecho.


“A MRS se interessa pelo Ferroanel norte. Aqui (no governo paulista), entendem que o sul será o mais adequado”, defende o secretário estadual dos Transportes de São Paulo, Mauro Arce. Ele diz que a idéia é “ligar a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí com a antiga Sorocabana”. “Para o Porto de Santos, só 20% da carga é transportada por ferrovia. O resto é por caminhão”, disse Arce.


O Ministério dos Transportes informou por nota que as negociações se desenvolvem satisfatoriamente, mas é precipitado estabelecer prazos para implantação. Várias reuniões foram realizadas recentemente. “O governo federal discute com o governo do Estado como equacionar a implantação do Ferroanel, com todos seus tramos (trechos). Nesse momento, não é possível detalhar prazos nem quais etapas serão atendidas”, diz a nota.


O trecho sul terá 55,3 quilômetros de extensão, paralelo às vias expressas do Rodoanel. Uma das opções para acelerar a execução do projeto é utilizar uma Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão patrocinada, segundo Arce, na qual a empresa vencedora da licitação recebe uma contraprestação em dinheiro do parceiro público e os usuários pagam uma tarifa.


Inicialmente, cogitava-se utilizar o licenciamento ambiental já aprovado para o trecho sul do Rodoanel. “Mas a área de meio ambiente se manifestou pela realização de novo estudo. A obra é factível de ser concluída até 2010”, diz Arce.


O trecho sul, uma obra com custo estimado em R$ 800 milhões, beneficiará o transporte de mercadorias para o Porto de Santos. Vai fazer a ligação entre as Estações de Suzano e Rio Grande da Serra, ando pela Estação Evangelista de Souza. “O trecho da Evangelista de Souza, antiga Sorocabana, tem duplo trilho e é pouco utilizado. Então vamos ligar a Santos-Jundiaí com a antiga Sorocabana”, defende Arce. Foi formada uma comissão com representantes do governo paulista, do Ministério dos Transportes, Casa Civil, Agência Nacional de Transportes Terrestres e Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte.


O traçado norte, com 66 km, tem custo estimado de R$ 1,2 bilhão. A obra facilitará a chegada de cargas aos portos do Rio. Ligará o pátio da Estação Engenheiro Manoel Feio, em Itaquaquecetuba, ando por Guarulhos, Mairiporã, Nazaré Paulista e Atibaia, até chegar ao Campo Limpo Paulista, que faz conexão com a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Essa proposta é analisada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O Ferroanel desafogaria as linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM). Com o trecho sul em operação, os vagões de carga que cruzam hoje grandes estações de São Paulo, como Luz, Brás e Barra Funda, teriam linhas exclusivas. Os trens de ageiros terão prioridade.


A TM está investindo na renovação de seus sistemas de segurança e sinalização para diminuir o intervalo entre as viagens, além de comprar novas composições. O objetivo é diminuir o tempo de espera dos ageiros e tornar as viagens mais rápidas, uma vez que as linhas estarão com demanda menor por causa da transferência das composições de carga para o Ferroanel. Estudos da Secretaria dos Transportes Metropolitanos mostram que em três anos serão 3 milhões de ageiros nas linhas da TM por dia.

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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