SNCF tenta pegar carona no TAV

Estamos muito interessados no Brasil. Foi com esta frase direta que Pascal Lupo, atual presidente da SNCF (Sociedade Nacional das Ferrovias), a estatal sa que opera a malha ferroviária do país destacou seus planos para o país.


A SNCF cuida não apenas da operação dos sistemas ferroviários, que envolve a condução do trem e a venda de bilhetes, como também faz a programação das linhas, descobre qual linha deve ser construída, verifica o melhor traçado, avalia custos, instala e presta serviços nas estações.


Pascal entrou na empresa no final de abril.


No início de maio já estava no Brasil, ao lado da Ministra do Comércio Exterior da França, Anne-Marie Idrac, para participar de reuniões com políticos brasileiros sobre o projeto do trem de alta velocidade que vai ligar Campinas, SP e Rio de Janeiro.


Em setembro ele voltou ao Brasil, junto com o presidente francês Nicolas Sarkozy, para reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Em novembro, Pascal Lupo esteve novamente em São Paulo para participar da feira Negócios sobre Trilhos. Tantas viagens revelam o quanto a operadora está empenhada no projeto brasileiro.


A SCNCF integra o consórcio liderado pela Alstom. A operadora está hoje em 31 mil km de linhas férreas. A alta velocidade, o grande negócio, está presente em 450 trens, em 2 mil km de linhas na França.


Na visão de Pascal Lupo, para o trem de alta velocidade decolar no Brasil, é preciso melhorar o sistema de transporte urbano nas cidades brasileiras.


Aqui na Europa, em todas as cidades em que o TGV (Tren a Grand Vitesse) vai chegar, o transporte urbano das cidades é trabalhado antes mesmo de o trem começar a rodar.


As pessoas precisam ter o fácil às estações, seja a pé, de bicicleta, de ônibus ou pelo metrô. A dificuldade de se chegar até a estação no Brasil pode enfraquecer o potencial do TAV (Trem de Alta Velocidade), afirma ele.


Em Paris, há seis grandes estações de trem que fazem ligação com o TGV. Montparnasse, por exemplo, recebe quatro linhas de metrô, além de trens que ligam a cidade ao subúrbio e com fácil o a linhas de ônibus. A companhia usa o sistema Paris-Lyon como exemplo de sucesso.


Os investimentos do TGV entre Paris-Lyon se pagaram em 15 anos, muito antes do previsto. No trajeto, 90% dos deslocamentos são feitos por trem, contra apenas 10% por avião.


O negócio brasileiro parece promissor, alinhado com os novos rumos que a SNCF tem tomado. Pela nova mentalidade instituída na empresa, em vez de ser um peso para o governo francês, deve agora ser lucrativa.


Apesar do volume de negócios da SNCF em 2008 ter sido de €25 bilhões, a empresa fechou o primeiro semestre de 2009 com aumento de sua dívida líquida, que está em € 7,072 bilhões. Em 2007, a dívida líquida era de € 4,487 bilhões.


Analistas acreditam que isso aconteceu por causa dos altos encargos trabalhistas da estatal, mas também devido à desaceleração do transporte de carga e a falta de crescimento do tráfego de trens rápidos no período, já que omercado está maduro na França.

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Fonte: Brasil Econômico

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