Audiência pública sem público

A primeira audiência pública para discutir o TAV deixou a desejar ao se tratar de um projeto importante, caro e inédito no Brasil. O auditório da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), onde o evento foi realizado nesta segunda-feira (dia 11), estava meio vazio, e a reunião, anunciada no banner da ANTT para começar ás 8h:30 da manha, começou  as 09:30 hs, quando a mesa diretora, composta por representantes da ANTT e do BNDES, iniciou as apresentações sobre os estudos de viabilidade e da modelagem financeira do projeto. Na parte da manhã, o evento não contava sequer com a presença de um representante do Estado. O secretario de Transportes do RJ, Julio Lopes, chegou à tarde, enfrentando uma saia justa: o pedido de desculpa do presidente da audiência Carlos Alberto Hagstrom, da ANTT, que pela manhã havia se queixado da ausência.


Quem imaginava a presença de estrangeiros também se decepcionou: somente os chineses participaram da audiência. Com um português quase incompreensível, Di Guangqing, da Cooperativa de Construção Ferroviária da China discursou rapidamente sobre a importância do TAV para o Brasil e o projeto de seu país de implantar 13 mil km de linhas de alta velocidade. Representantes da Alstom, CAF e da Odebrecht também estiveram presentes.


Sem grandes questionamentos e considerações, o evento foi marcado pela discussão sobre a implantação de um trem de levitação magnética ao invés do sistema roda-trilho. O engenheiro eletricista e professor titular da UFRJ, Richard Magdalena Stephan, estudioso há dez anos do chamado Maglev (Magnetic Levitation Transport) questionou o relatório da Halcrow/ Sinergia que segundo ele, não considerou este tipo de tecnologia no projeto de desenvolvimento do TAV. “Não cabe privilegiar o roda-trilho, como concluiu o relatório, uma vez que estaríamos comprando o obsoleto”, disse.


Mesmo com os questionamentos, a mesa diretora afirmou que “o projeto do TAV abria espaço para todos os tipos de tecnologia”. Já o manifestante Luciano Mauro de Andrade, da Asian Trade Link, disse que o modelo de levitação magnética oferecia mais riscos ao operador, visto que não é uma tecnologia predominante nos países que adotaram trens de alta velocidade, apesar de estar em testes há anos.


A próxima audiência pública será realizada em São Paulo, no próximo dia 13 na BM & F, Bovespa. Veja abaixo o cronograma:


– São Paulo – SP, dia 13 de janeiro de 2010, quarta-feira, das 08:30 às 12:30 horas e das 14:00 às 17:30 horas (horário de Brasília), na BM & F, BOVESPA, Térreo, com capacidade de 350 lugares, situado à Rua XV de Novembro, nº 275, Térreo – Centro – CEP: 01010-901.


– Campinas – SP, dia 15 de janeiro de 2010, sexta-feira, das 08:30 às 12:30 horas e das 14:00 às 17:30 horas (horário de Brasília), no Hotel Vila Rica, Salão Luiz Serson, com capacidade de 250 lugares, situado à Rua Donato Paschoal, nº 100 – Bairro Parque Itália – CEP 13036-130.


– Brasília – DF, dia 19 de janeiro de 2010, terça-feira, 08:30 às 12:30 horas e das 14:00 às 17:30 horas (horário de Brasília), no Edifício Núcleo dos Transportes, Auditório do DNIT, com capacidade de 350 lugares, situado no Setor de Autarquias Norte – SAN, Quadra 03, Lote A, Térreo – CEP: 70040-902.



 

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