Odebrecht cria nova empresa de infraestrutura

Com os olhos voltados para o “Brasil do futuro” e a necessidade acelerada de investimentos em infraestrutura e logística, a Odebrecht criou uma nova empresa, que pretende se tornar nos próximos anos uma referência nos setores rodoviário, aeroportuário e de transporte urbano no País. Até 2015, o novo braço da holding já comprometeu investimentos de cerca de R$ 5 bilhões só nos projetos que estão em andamento e foram herdados da irmã mais velha, a Odebrecht Investimentos em Infraestrutura.


As estratégias da recém-criada Odebrecht TransPort têm sido traçadas nos últimos cinco anos, desde que o novo presidente, Marcelo Odebrecht, assumiu o cargo. A empresa será apresentada hoje ao mercado, num momento que “coincide” com um ambiente de efervescência nos setores público e privado. “Temos um esforço governamental para atender a essa demanda por infraestrutura, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, e ao mesmo tempo acompanhamos uma consolidação dos segmentos setoriais privados”, disse Geraldo Villin, presidente da Odebrecht TransPort. O executivo paulista, formado em engenharia civil, tem uma trajetória de três décadas na companhia, onde começou como estagiário e construiu a carreira principalmente na área de infraestrutura.


Com a intenção de concentrar esforços nas áreas de transporte e logística, a companhia levou para a nova empresa os projetos que já estavam em andamento e são voltados para esse segmento. A Odebrecht Infraestrutura continua com outros ativos, como a construção da Arena Fonte Nova, na Bahia, e a Rota do Sol, na Colômbia. Os projetos específicos de transporte e logística no Brasil aram a integrar o portfólio da empresa recém-criada. A “herança” vai garantir um faturamento já este ano de R$ 502 milhões.


A carteira da TransPort por enquanto está constituída por cinco ativos. Entre eles, o que deve se tornar o maior terminal privado de contêineres do País, com capacidade para operar dois milhões de litros de etanol. Localizado no Guarujá, na margem esquerda do Porto de Santos, o terminal Embraport foi comprado em 2009 em parceria com a Dubai Port World e deve iniciar a operação em 2012. Para a primeira fase de desenvolvimento, estão previstos US$ 500 milhões.


No transporte urbano, a empresa está presente na operação e manutenção da linha 4 Amarela do Metrô de São Paulo, numa concessão de 30 anos firmada por meio de uma parceria público-privada. A TransPort está de olho também nas concessões para sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) ? os monotrilhos ? em grandes cidades brasileiras e demonstra grande interesse em participar do desenvolvimento do projeto de trem de alta velocidade que vai ligar o Rio a São Paulo.


Ampliar a participação em projetos rodoviários é outra meta do novo braço da Odebrecht, que deve ser impulsionada com a terceira fase do programa de concessão de rodovias federais. A retomada da Odebrecht nesse segmento ocorreu em 2008, quando conquistou a concessão da Rota das Bandeiras, na região de Campinas, em São Paulo. O único setor de interesse que ainda não está representado no portfólio atual é o de aeroportos. “Existe uma discussão instalada, não é de curto prazo, mas já estudamos essas oportunidades”, disse Villin. Os primeiros investimentos estão diretamente ligados à Copa do Mundo e à Olimpíada, eventos que vão exigir a ampliação dos principais aeroportos. A estratégia de atuação da TransPort prevê investimentos pesados desde a fase de desenvolvimento de projetos. “Também não queremos atuar como investidores ivos. Vamos operar os ativos e fornecê-los aos usuários.”

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