Ferrovia é cara por falta de infraestrutura

A falta de infraestrutura da malha ferroviária é a grande vilã da concentração de cargas no setor, justificam as concessionárias. Segundo elas, o traçado mais antigo aliado a uma série de gargalos (como agens de nível e invasão da faixa de domínio) torna o transporte de algumas cargas inviável do ponto de vista econômico. Esses entraves também reduzem a capacidade das ferrovias para explorar outros mercados, que não seja mineração ou agronegócio.


É o caso da MRS Logística, que opera a malha de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo o presidente da empresa, Eduardo Parente, um dos maiores entraves é a travessia da cidade de São Paulo para o Porto de Santos. O compartilhamento da linha com o transporte de ageiro da TM não permite que a companhia eleve o volume de carga. “Hoje não tenho competitividade para transportar contêiner por causa disso. Demoro muito para chegar a Santos. Cada ageiro a mais da TM significa menos carga para nós.”


O executivo diz que a solução seria o Ferroanel de São Paulo, que há anos está em estudo pelo governo. Mas há outras opções que estão em desenvolvimento.
Uma delas está sendo tocada pela empresa, que é a segregação de linhas entre Itaquaquecetuba e Suzano, em São Paulo, e substituição de locomotivas da cremalheira, na descida para Santos. “Com isso, resolvemos uma parte do problema do Vale do Paraíba.”


Outro projeto é a segregação entre Ipiranga e Rio Grande da Serra, que precisaria de uma solução financeira para sair do papel. “Ali (no Ipiranga) tem mais de 350 pequenas metalúrgicas que poderíamos atender. São quase 3 milhões de toneladas de aço. A empresa só transporta 1 milhão.”


Já em relação à carga de Campinas, ele afirma que hoje não a ferrovia não é competitiva em comparação com o caminhão por causa do tempo do transporte.


Situação semelhante é relatada pelo diretor Fabiano Lorenzi, da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), tradicional no escoamento da soja e do farelo de soja. Ele conta que há demanda na área de concessão da empresa não atendida por causa do tempo de viagem. “As empresas precisam de resposta rápida. E nosso trajeto às vezes não permite isso. É longo e demorado.”


Além disso, diz Lorenzi, a ferrovia depende de escala. Se não houver carga suficiente para transportar, o custo também não compensa. Na avaliação de especialistas, no entanto, isso seria resolvido com os pólos de concentração de carga.


Aposta no industrializado. A América Latina Logística (ALL) apostou nisso para iniciar o transporte de produtos do setor sucroalcooleiro, no Estado de São Paulo. Em parceria com a Rumo Logística, ela fará o transporte de açúcar até o Porto de Santos. Segundo o diretor de industrialização da empresa, Sergio Nahuz, o objetivo da companhia, que istra a maior malha ferroviária da América Latina, é elevar o volume de cargas de maior valor agregado. Hoje o segmento de industrializados já responde por 30% do transporte da empresa.


“Fomos a primeira ferrovia a transportar carga frigorificada no País. Hoje fazemos quase 1.500 carregamentos por mês.” A empresa está iniciando o transporte de leite em pó, do Rio Grande do Sul para São Paulo. Nesse início de testes, o volume será de mil toneladas por mês, mas chegará a 10 mil toneladas. Ele comenta ainda que a ALL tem auxiliado empresas na instalação de fábricas próximas da linha ferroviária.

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