Alckmin diz que vai rever os contratos de concessão

O candidato governista, Geraldo Alckmin (PSDB), 57 anos, promete acelerar obras do metrô, modernizar os trens da TM e dar opções a quem anda de carro nos grandes centros. Se voltar ao governo, ainda diz que estudará o preço do pedágio.


Agora – O senhor promete terminar as linhas 4 e 5 do metrô e iniciar a 6, fazer o Expresso Tiradentes e ainda prolongar a linha 12, da TM. Quando foi governador, entregou pouco mais de 9 km. Como agora vai fazer tudo isso?


Geraldo Alckmin – Eu entreguei 12,5 km de metrô e deixei, em obra, outros 12,8 km. Então, se você somar tudo, vai dar quase 27 km de metrô enterrado, cujas obras não são curtas. Agora, vamos terminar a linha 5-lilás, que sai de Santo Amaro e vai até Chácara Klabin, e a linha 4-amarela, que é a primeira PPP (Parceria Público-Privada) do país, com mais de R$ 800 milhões de recursos da iniciativa privada. Também vamos fazer um monotrilho até Cidade Tiradentes, na zona leste, em com a prefeitura, e ainda pretendo iniciar e tocar o projeto da linha 6-laranja, na direção da zona norte. Na TM, temos o projeto de fazer o Expresso Guarulhos, também com a iniciativa privada, e o prolongamento da linha 12-esmeralda, com mais duas estações, até Varginha.


Agora – Mas o que explica toda essa demora, essa defasagem de metrô em São Paulo?


Alckmin – O metrô não é barato, ainda mais em regiões próximas ao centro. E, em São Paulo, o governo federal nunca pôs dinheiro no metrô. É tudo investimento do Estado.


Agora – Nem no governo Fernando Henrique, do seu partido?


Alckmin – Não, ele também não pôs e está errado.


Agora – O que fará para dar mais velocidade aos trens da TM?


Alckmin – Veja a linha 4 do metrô. Ela tem intervalo de 75 segundos entre um trem e outro. Não tem operador, é toda automatizada. A nossa proposta é ter mais 100 trens na TM modernos como esses para reduzirmos a espera nos horários de pico. Ao mesmo tempo, teremos um esforço permanente para melhor a ferrovia. Nós podemos ter, no futuro, uma rede metroviária de quase 400 km –hoje, temos 264 km. Quando o Covas assumiu, a TM transportava menos de 700 mil ageiros, hoje ela transporta mais de dois milhões.


Agora – O que o seu governo fará para São Paulo ser sede da Copa?


Alckmin – Vamos fazer a linha 17-ouro, que a pelo aeroporto de Congonhas e leva ao Morumbi, mesmo que o bairro não receba jogos. Sobre o estádio do Corinthians, não colocaremos dinheiro público. Ajudaremos, sim, com infraestrutura. A linha 3-vermelha do metrô, que faz a ligação leste-oeste, por exemplo, está muito sobrecarregada. Podemos reduzir os intervalos entre os trens, com mais composições e tecnologia.


Agora – O senhor já afirmou que vai rever os contratos com as concessionárias que istram as rodovias estaduais. Isso quer dizer que o senhor também considera o preço dos pedágios abusivo?


Alckmin – Não, o que eu disse é que vamos analisar a localização das praças, como na região de Campinas ou Jaguariúna, por exemplo, onde há pessoas que pagam pedágio para ir de um bairro a outro. Nós vamos mudar o lugar da praça ou dar um grande desconto para essa população local, mas vamos respeitar contratos. O que vou reavaliar é o equilíbrio econômico dos 18 contratos. Se a empresa estiver com muito lucro, podemos exigir mais obras ou redução de tarifa.


Agora – O senhor já sabe onde isso pode ocorrer?


Alckmin – Não, isso é um estudo que pode ser feito. O modelo de concessão em São Paulo é um modelo bem-sucedido, permitiu grandes investimentos. Das dez melhores estradas do Brasil, as dez estão aqui.


Agora – Vai duplicar a Tamoios?


Alckmin – Sim e também a rodovia Euclides da Cunha, em Rio Preto, que já está contratada. Sobre a Tamoios, teremos de obter licença ambiental para fazer uma nova estrada na altura da serra do Mar.


Agora – O senhor em planos para reduzir o trânsito nos grandes centros?


Alckmin – O Rodoanel tira uma parte importante do tráfego de agem da cidade e melhora o trânsito. E há outras obras, algumas na marginal, que serão entregues em breve e também devem ajudar. E vamos ampliar fortemente a Ayrton Senna para as pessoas saírem mais rápido de São Paulo. E transporte coletivo. Com isso, mesmo quem tem carro vai usar o coletivo. Quando a estação Morumbi estiver pronta, eu vou andar de metrô.

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Fonte: Agora São Paulo

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