A presidente eleita, Dilma Rousseff, recebeu nesta terça-feira uma atualização sobre o andamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na área de transportes. Os dados foram apresentados pela coordenadora-geral do programa, Miriam Belchior, e o ministro Paulo Sérgio os (Transportes).
Segundo a assessoria da petista, Dilma pediu o encontro porque deixou o governo no final de março para se dedicar à campanha e precisava de novas informações.
O ministro deixou a Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência, sem falar com a imprensa. Belchior, cotada para assumir o Ministério do Planejamento, ainda permanece no local. Não há previsão para o horário que Dilma deixará o Torto.
Os investimentos em transportes do PAC 2, com investimentos divididos entre 2011 e 2014 e pós-2014, vão priorizar as rodovias. Do montante total reservado para a área (R$ 109 bilhões), R$ 50,4 bilhões serão destinados para a expansão dos sistema rodoviário.
Em seguida, aparecem os investimentos na malha ferroviária, com R$ 46 bilhões. O planejamento inclui linhas de alta velocidade de São Paulo-Curitiba, Campinas (SP) -Triângulo Mineiro e Campinas (SP)-Belo Horizonte (MG).
As obras de recuperação, ampliação e modernização em portos vão consumir R$ 5,1 bilhões do PAC 2. Os projetos incluem reformas e construção nos terminais de ageiros com vistas à Copa de 2014.
Os aeroportos vão receber R$ 3 bilhões dos recursos do PAC 2. O maior número de projetos (15) será voltado para terminais de ageiros. O objetivo das aplicações é atender o crescimento da demanda com prioridade para as cidades-sede da Copa de 2014.
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