Linha futurista para esquecer tragédia

A Estação Pinheiros do Metrô virou manchete em 12 de janeiro de 2007. Uma grande cratera soterrou o canteiro de obras, engoliu veículos e matou sete pessoas, na maior tragédia da história do metrô paulistano. Após quatro anos, o cenário é bem diferente. O imenso buraco hoje se transformou em prédio de vidros e aço, preenchido com escadas rolantes. Tem traços modernos, lembrando uma arena futurista. Tudo à espera de ageiros, que surgirão em maio.


A reportagem do Estado foi a primeira a realizar uma viagem pela Linha 4-Amarela, ando pela estação. Foram 5,3 quilômetros entre a Paulista (já em operação) e a Butantã, que deve ser inaugurada um mês antes da Estação Pinheiros.


A Secretaria dos Transportes Metropolitanos planeja que as duas estações estejam em funcionamento e integradas com a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM) até junho. “Primeiramente será a Butantã; 30 dias depois, a Pinheiros”, diz o secretário Jurandir Fernandes. A ligação com a TM será feita duas semanas mais tarde.


O trajeto entre as Estações Faria Lima e Pinheiros é feito em exato 1 minuto e 5 segundos. Ao chegar à Pinheiros, os ageiros estarão a cerca de 36 metros da superfície e por isso vão precisar subir três níveis de escadas rolantes – são 16 no total e de cima lembram as engrenagens do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin.


Pinheiros também é a primeira estação do ramal que tem a luz do sol penetrando desde a abóbada até os trilhos, o que faz o chão ficar sempre brilhante. O visual futurista se acentua à noite, quando luzes azuis colorem as paredes de vidro. Nada lembra a tragédia de 2007. É uma estação dois em um, com entrada para o metrô e para a estação homônima da TM – da Linha 9-Esmeralda.


Uma das falhas é que as novas estações não estão ainda adaptadas à legislação estadual e não têm banheiros. O presidente da ViaQuatro (que istra a linha), Luís Valença, afirma que o projeto original não previa banheiros, mas agora serão feitas obras para adaptar as estações. Questionado se há receio de a Pinheiros ser chamada de “estação da cratera”, ele diz que pretende reverter isso com trabalho. “Vamos tentar fazer com que o bom serviço faça as pessoas esquecerem dessa tragédia.”


Shopping. A arquitetura da Estação Butantã lembra a de um shopping center. Sua estrutura retangular fica coberta por placas de aço escovado. Vai receber 35 mil ageiros por dia e terá ao lado um terminal de ônibus com três plataformas.


Antes das duas inaugurações, o ViaQuatro vai mudar as placas indicativas nas plataformas das estações. Pelo projeto original, elas apontam sentido para Vila Sônia e Luz. Os avisos receberão os nomes Butantã e Paulista, respectivamente. A Luz inicia operação até dezembro; a Vila Sônia, só em 2014.

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