Valec adia Norte-Sul pela 3ª vez

Na quarta promessa de entrega do trecho goiano da Ferrovia Norte-Sul, o presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, anunciou ontem que as obras ficarão prontas apenas no final de junho. A promessa inicial, contida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, era de inauguração o intervalo entre Palmas (TO) e Anápolis (GO) em julho de 2010. ou para dezembro, quando o ex-presidente Lula veio a Goiás e garantiu entrega no fim de abril de 2011.


A dois meses da nova data estabelecida, a Valec novamente anuncia o atraso nas obras e a entrada em operação no segundo semestre do ano. Juquinha não esclareceu os motivos para o novo adiamento, mas garantiu, durante homenagem recebida no Palácio das Esmeraldas, que o trabalho está avançado. “No trecho de Palmas até Anápolis chegamos a ter o pico de 17 mil homens trabalhando 24 horas por dia. Hoje já se reduziu bastante porque a ferrovia está chegando ao final.”


No mês ado, a Valec anunciou o início das obras do ramal sul da ferrovia, que ligará Anápolis a Estrela D’Oeste (SP). O trecho deve ficar pronto apenas em 2012. Segundo Juquinha, a soma de investimento em ferrovias este ano no Estado vai superar R$ 4 bilhões. “Daqui a São Paulo, estamos prevendo 10 mil empregos diretos e mais 30 mil indiretos”, afirmou.


Em balanço de quatro anos do PAC divulgado em dezembro, o governo federal informou restar ainda 26% de execução do trecho Palmas-Uruaçu (GO) e 14% entre Uruaçu e Anápolis. Na ocasião, Juquinha culpou as chuvas pela demora nas obras.


Trem pequi


No encontro de ontem, Juquinha e o governador Marconi Perillo (GO-PSDB) ressuscitaram a proposta de implantação de trem entre Goiânia e Brasília. Prometido há sete anos, por Marconi e Joaquim Roriz, à época governador do Distrito Federal, o projeto de trem mudou de alta para média velocidade.


A proposta de implantação de ramal da Norte-Sul foi apresentada por Juquinha e o ex-governador Alcides Rodrigues (PP), em 2009, durante viagem a China.


Na ocasião, Juquinha afirmou que a proposta estava em estudo. Ontem, ele voltou a repetir que estão sendo feitos estudos para a construção do ramal. Segundo ele, o projeto custará cerca de R$ 1 bilhão. Marconi afirmou que a obra revolucionará as relações entre Brasília e Goiânia e “possibilitará a criação de um grande cinturão de desenvolvimento e prosperidade”.


Marconi se disse entusiasmado por saber dos estudos da Valec. “Eu me incorporo ao plano de corpo e alma, porque, com as obras que já estão sendo feitas, e esses projetos que poderão ser construídos, vamos transformar Goiás no estado da logística no Brasil.”


Juquinha prevê que a inauguração da obra entre a capital federal e Goiânia aconteça até 2014. Questionado sobre a fonte de investimentos, afirmou que “quem faz os recursos é a força do trabalho”. “E a disposição do governador é total e a do presidente da Valec, também”, completou.


Marconi entregou a Juquinha a medalha da Ordem do Mérito Anhanguera grau Grã Cruz, em almoço com a presença de aliados e auxiliares do governo. “A Ferrovia Norte-Sul é o maior acontecimento registrado em nosso Estado nos últimos 50 anos e o grande responsável por esta obra, além, é claro, dos presidentes da República, é Juquinha das Neves, esse goiano talentoso e competente”, disse.


Celg é tema de reunião entre Marconi e Palocci


Em reunião que precede audiência com a presidente Dilma Rousseff, o governador Marconi Perillo esteve ontem com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. O principal assunto foi a negociação da Celg, considerada o principal gargalo do Estado, mas houve espaço também para outras demandas.


A assessoria do governo estadual informou que Palocci garantiu a Marconi que não haverá “qualquer discriminação por razões políticas” e que Goiás receberá do governo federal o mesmo tratamento dado a outros Estados. Segundo o governador, Palocci disse que “reconhece a destacada importância de Goiás no contexto nacional”.


O governo espera para esta semana uma resposta do Ministério de Minas e Energia sobre o plano de recuperação da Celg proposto pela gestão estadual e que prevê empréstimo de R$ 2,7 bilhões da Caixa Econômica Federal para saldar as contas da companhia, além da venda de 49% das ações.


Segundo informações do Palácio do Planalto, Marconi solicitou há cerca de duas semanas uma audiência com a presidente Dilma. Palocci ficou encarregado de conversar antes com o governador e colher informações sobre as principais demandas.


Esta semana, representantes do governo devem voltar a buscar contatos no ministério e na Eletrobras para tratar da proposta de acordo.

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Fonte: O Popular

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