Brasil Maior deixa dúvidas quanto a financiamentos

O plano Brasil Maior, anunciado na semana ada pelo governo federal, que promete incentivar a indústria nacional, deixa uma lacuna em relação aos financiamentos internacionais. Isso porque, quando o empréstimo é tomado junto ao Banco Mundial (BIRD), a preferência à indústria local não está prevista. De acordo com Ricardo Sanchez, gerente comercial da espanhola CAF – que fabrica trens em Hortolândia, no interior de São Paulo – nos casos em que o financiamento é do BIRD, as regras de contratação são próprias. “O limite de preferência doméstica é de 15%, e é opcional. Os governos podem optar por não usá-lo”, afirma.


Assim, cabe ao tomador do empréstimo escolher se irá priorizar os concorrentes nacionais, ou se não haverá distinção na hora da contratação – o que se contraporia à regulamentação prevista no plano anunciado pela presidente Dilma Rousseff. “Mas toda empresa estatal é subordinada a essa lei, então não dá para dizer, agora, se o incentivo de 25% seria descartado”, diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). Em São Paulo, por exemplo, o incentivo de 15% já era concedido nas licitações. Já o Rio, que irá abrir no próximo mês a licitação para compra dos trens da Supervia, terá financiamento do Banco Mundial e poderá escapar da preferência.


A carência de estímulo a financiamentos feitos no Brasil também acaba corroborando para a questão. “Além da falta de crédito, a maioria dos estados e municípios não têm mais capacidade de endividamento, e os financiamentos internacionais possuem juros mais baixos”, ressalta Sanchez, da CAF. Por isso, a indústria nacional continuaria desprotegida, contando com a sensibilidade dos contratantes de empréstimos em optar pela priorização do produto local. 


Outro ponto polêmico no Brasil Maior é que o setor ferroviário não foi citado explicitamente no texto do plano. Mas a defesa do mercado interno dá um novo fôlego à indústria de trens e componentes ferroviários, pois ajuda a garantir sua isonomia – principalmente contra a concorrência pesada dos fabricantes chineses e coreanos. De acordo com Vicente Abate, o produto ferroviário, mesmo não estando explicitado, é cabível no plano, pois se trata de alta tecnologia. Mas o setor quer esclarecer a questão. “Vamos fazer nossas considerações junto ao governo, para isso ficar mais claro”, afirma.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short . payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*