A diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Vianna, rebateu acusações de supostas fraudes no projeto de transporte público para a Copa de 2014 em Mato Grosso. Em entrevista convocada pelo ministério, a diretora afirmou que a nota técnica que vetava a mudança de projeto de mobilidade em Cuiabá (MT), de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um veículo leve sobre trilhos (VLT), “não era a posição do governo”.
Reportagem do jornal “Estado de S.Paulo” de hoje acusa a equipe do ministério de aprovar uma fraude para sustentar tecnicamente um acordo político que mudou o projeto de mobilidade urbana da Copa do Mundo em Cuiabá. A alteração de BRT para VLT teria gerado um custo adicional de R$ 700 milhões.
“O parecer do técnico não era o parecer da minha diretoria. Era um parecer individual”, afirmou Luiza Vianna. O texto, segundo a diretora, continha “vícios e opiniões pessoais” de um analista de infraestrutura da Secretaria de Mobilidade Urbana.
O parecer que contesta a mudança, segundo a diretora, teria sido incluído no processo de análise do projeto de forma indevida, “sem o aval” dela. “Os documentos apresentados pelo governo de Mato Grosso nos convenceram de que esse projeto é mais interessante”, defendeu Luiza Vianna. Para ela, o novo projeto é ambientalmente melhor. “O VLT, no caso específico de Cuiabá, exige um número menor de desapropriações”, completou.
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