Transporte de carga ferroviário cresce 9,6% em 2011

Embora tenham apresentado um desempenho mais tímido do que era esperado pela associação de empresas do setor, as ferrovias brasileiras movimentaram, em todo o ano de 2011, 9,6% mais cargas do que um ano antes. Segundo o Valor apurou, a maior demanda por transporte de minério e de commodities agrícolas – principalmente o açúcar – contribuíram para o resultado.


Os números do ano recuperam o tombo que a movimentação sofreu devido à crise de 2009 – quando a série histórica de crescimentos foi interrompida e a movimentação recuou 12%.


Na América Latina Logística (ALL), principal empresa do setor, o volume transportado cresceu 8,2% (na análise de toneladas por quilômetro útil, para 42,9 milhões). O crescimento ficou abaixo da expectativa de 10% devido ao desempenho do setor industrial, que cresceu apenas 2,9% na comparação anual. Já as commodities agrícolas compensaram a queda e cresceram mais do que o esperado: 10,4%.


Na MRS Logística, colaborou para a alta de movimentação a demanda aquecida por minério de ferro no mercado internacional, puxado pela China, e melhoria no mercado doméstico. Controlada por empresas como Vale, CSN e Usiminas, a concessionária teve crescimento de 5,7% em volume geral transportado e 6,5% no transporte específico de cargas ligadas ao grupo “heavy haul” (minério de ferro, carvão e coque), com acréscimo de 7 milhões de toneladas em relação ao volume de 2010. Apenas para exportação, a MRS transportou mais de 90 milhões de toneladas de minério de ferro no ano.


O desempenho de todas as operadoras no Brasil em 2011 (lista que inclui, além da ALL e da MRS, empresas como Ferrovia Centro-Atlântica), representa um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores e é um recorde para o setor, mas as 515 milhões de toneladas úteis transportadas estão abaixo do que era esperado pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) no começo do ano ado – a previsão era de 530 milhões de toneladas, 15 milhões a mais do que o efetivamente registrado.


Para o professor Paulo Fleury, do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), a produtividade da malha brasileira é limitada. “Nos Estados Unidos, que também têm ferrovias antigas, a velocidade dos trens é pelo menos o dobro do que temos aqui, porque as nossas foram mal projetadas”, resume. Enquanto no território americano as composições circulam a pelo menos 40 km por hora, no Brasil a velocidade média é de 20 km por hora, segundo Fleury. “Aqui nossas ferrovias am por espaços urbanos, por favelas, por cruzamentos de nível. E, por precaução, os trens devem reduzir a velocidade”, explica. Além disso, as ferrovias usam, em sua maioria, as chamadas bitolas simples – de menor velocidade do que as largas. “Isso tira a atratividade das ferrovias”.


Por outro lado, as concessionárias dizem estar colocando em prática investimentos que totalizarão R$ 6,5 bilhões em 2012. Em 2011, os investimentos foram de R$ 4,7 bilhões.

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