A Vale interrompeu as operações de uma das suas principais vias de escoamento de minério de ferro devido a um protesto de índios que bloquearam a Estrada de Ferro de Carajás, na região Norte do país.
O transporte de ageiros também foi interrompido e a empresa disse que disponibilizaria ônibus.
Segundo a mineradora, os índios bloquearam a ferrovia no quilômetro 289, entre os povoados maranhenses de Mineirinho e Auzilândia, no município de Alto Alegre do Pindaré (MA).
“O bloqueio se dá em razão de protestos dos índios contra uma Portaria da Advocacia Geral da União. Eles reivindicam direitos de salvaguarda de suas terras e as manifestações não tem relação direta com a Vale”, informou a empresa.
A empresa disse ainda que está acionando todos os meios legais para responsabilizar os invasores civil e criminalmente, já que obstruir ferrovia é crime.
RF – Leia na íntegra a nota divulgada pela Vale:
“A Vale informa que nesta terça-feira, por volta das 9h20, indígenas bloquearam a Estrada de Ferro Carajás (EFC) no km 289, entre os povoados maranhenses de Mineirinho e Auzilândia, no município de Alto Alegre do Pindaré (MA). O bloqueio se dá em razão de protestos dos índios contra uma Portaria da Advocacia Geral da União. Eles reivindicam direitos de salvaguarda de suas terras e as manifestações não tem relação direta com a Vale.
No momento todas as operações ferroviárias da EFC estão paralisadas. A viagem do Trem de ageiros com destino a São Luís será interrompida e os ageiros deverão desembarcar em Açailândia. A empresa disponibilizará ônibus para que as pessoas sigam até o seu destino final. Nas quartas-feiras, o Trem de ageiros não faz viagem em razão de manutenção.
A Vale repudia quaisquer manifestações violentas que coloquem em risco seus empregados, ageiros, suas operações e que firam o Estado Democrático de Direito. A empresa informa que está acionando todos os meios legais para responsabilizar os invasores civil e criminalmente, já que obstruir ferrovia é crime.”
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