Grupo Gerdau pode fabricar trilhos em Ouro Branco

A Usina Ouro Branco (antiga Gerdau Açominas), controlada pelo grupo gaúcho Gerdau, confirmou ao DIÁRIO DO COMÉRCIO que está reavaliando a possibilidade de produzir trilhos na planta de Ouro Branco (Campo das Vertentes). O projeto tem como justificativa a nova realidade do setor ferroviário do país, que, conforme anúncio do governo federal feito em agosto do ano ado, deve receber investimentos de R$ 91 bilhões na construção de 10 mil quilômetros de ferrovias nos próximos anos.


Em nota, a empresa afirmou que, “atualmente, está reavaliando a possibilidade de produzir trilhos considerando a nova realidade do setor ferroviário no Brasil, mas até o momento não há nenhuma definição”. Desde 2010, a planta de Ouro Branco tem um laminador de perfis, o que viabiliza a produção dos trilhos.


Conforme estimativas de mercado, os investimentos necessários para a construção de uma fábrica de trilhos giram próximos de US$ 1,5 bilhão. No entanto, como a Gerdau já possui parte da estrutura necessária para realizar a produção, os aportes podem ser menores. Se o grupo gaúcho iniciar a fabricação, a linha em Ouro Branco ará a ser a única em operação no Brasil.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) chegou a produzir o material ferroviário, mas encerrou a atividade na década de 90 em virtude da baixa demanda do setor no Brasil. Atualmente, as concessionárias e o governo federal importam os trilhos de países da Ásia e leste europeu. A maior parte das importações vem da China e da Ucrânia.


Em agosto do ano ado, durante debate sobre o Plano Nacional de Mineração e o Novo Marco Regulatório do setor, realizado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, o então superintendente de Política Mineral da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Eduardo Carlos Jardim Mozelli, afirmou que a Vale também estudava construir uma usina siderúrgica para fabricar trilhos, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.


A maior parte da produção seria consumida pela própria mineradora, que detém o controle de três ferrovias: Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a Estrada de Ferro Carajás. A possibilidade de a Vale construir uma siderúrgica em Governador Valadares surgiu em 2010, como uma contrapartida exigida pelo governo estadual para a implantação do projeto Apolo, complexo minerário na Serra do Gandarela (região Central). Nem a usina e nem o projeto Apolo saíram do papel até agora.


Aportes


Minas Gerais deve receber grande parte dos aportes destinados ao setor ferroviário nos próximos anos. Recentemente, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, revelou que dos R$ 91 bilhões em investimentos em 10 mil quilômetros de ferrovias anunciados pelo governo federal, pelo menos R$ 30 bilhões devem ser direcionados para ramais que cortam o Estado, chegando a um total próximo de 3 mil quilômetros de trilhos.


Segundo ele, grande parte dos trechos contemplados pelo pacote deve ter o edital de licitação publicado em maio e obras já iniciadas em 2014. Entre eles, Figueiredo citou a ferrovia que vai de Lucas do Rio Verde (MT), a por Uruaçu (GO) até chegar em Corinto (região Central) e depois na região do Vale do Aço, e o ramal que ligará a Capital até Salvador (BA) e depois a Recife (PE).


Os trechos que estão inclusos no programa do governo federal são: o tramo Norte e Sul do Ferroanel, em São Paulo; o o ao porto de Santos, também em São Paulo; o trecho entre Lucas do Rio Verde (MT) e Uruaçu (GO); o trecho entre Estrela d”Oeste (SP), Panorama (SP) e Maracaju (MS); e o trecho entre Açoilândia (MA) e Vila do Conde (PA).


Outros trechos são: Uruaçu (GO), Corinto (região Central) e Campos dos Goytacazes (RJ); Salvador e Recife; Belo Horizonte e Salvador; Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes e Vitória; Maracaju (MS) e Mafra (PR); e São Paulo, Mafra e Rio Grande (RS). Figueiredo adiantou que o governo federal já está adiantando os licenciamentos ambientais.

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