Moradores de Várzea Grande e motoristas que transitam pela segunda maior cidade do Estado reclamam das condições precárias das vias. As ruas e avenidas que compõem os desvios criados devido à obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão com grandes buracos, causando risco aos condutores, pedestres e danificando os veículos. Na avenida da FEB os usuários abriram um ‘o’de 30 metros no canteiro central para retornar no sentido à Capital e arriscam a vida afirmando não ter opção viável ao tráfego. Três acidentes já foram
registrados neste ponto. Uma ida à Várzea Grande é acompanhada de caminhos alternativos e perigosos. Depois da intervenção causada pela obra de construção do VLT, o trânsito na região do Zero Quilômetro e bairros do entorno foi alterado, provocando filas, irritação e roteiros arriscados para quem está dirigindo.
No início do trajeto em direção aos bairros, os problemas começam a surgir. Na avenida da FEB, no sentido ao Centro de Várzea Grande, os condutores que precisam retornar à Capital e ter o a outros bairros da própria cidade, como a Manga, realizam uma conversão à esquerda por cima do que sobrou do canteiro central. Cerca de 30 metros da estrutura foi depredada pela constante agem de veículos.
Até mesmo caminhões ousam ar pelo “retorno”. Sem espaço suficiente para a conversão, os carros atravessam e precisam dar ré para realizar a curva. O engenheiro Cássio Guimarães, 45, é proprietário de uma loja de automóveis na frente do “retorno”. Há 8 meses, desde que a empresa responsável pelo VLT iniciou a obra, ele diz não ter visto alternativa para um contorno seguro.
A opção disponível no Aeroporto Internacional Marechal Rondon é longe e não atende o fluxo de veículos, defende. “É uma necessidade, olha o movimento que tem”. Além de lojistas e clientes do comércio localizado na avenida da FEB, o empresário garante que os demais motoristas também utilizam o “retorno”.
As câmeras de monitoramento e o próprio Cássio já registraram 3 acidentes no local. O último envolveu uma motocicleta, que bateu na traseira de uma Hillux no momento da realização do contorno deixando feridos.
Seguindo em direção ao contorno oficial, o congestionamento prejudica o trânsito dos motoristas. Areportagem leva 12 minutos para realizar a travessia da avenida da FEB até o contorno no aeroporto. Aentrada na avenida Presidente Arthur Bernardes no sentido Centro de Várzea Grande é o ponto de estrangulamento. Além dos veículos que seguem a partir da avenida da FEB, os condutores da avenida 31 também tentar entrar na Presidente Arthur.
Um semáforo instalado para quem a pela avenida 31 de Março funciona sem que os condutores o respeitem. Ainvasão na pista provoca o congestionamento e irritação dos motoristas, que pedem para tirar foto do transtorno.
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