O prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, anunciou nesta segunda-feira (15/04) que o metrô da capital gaúcha terá novo processo de Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), em data ainda a ser definida. No dia 7 de fevereiro, dois estudos foram entregues em uma primeira PMI – um pela Brusten P.M. e outro pelo Consórcio Invepar/Odebrecht.
O estudo da Brusten P.M. foi descartado por não apresentar os itens mínimos previstos no edital. Já a proposta apresentada pelo Consórcio Invepar/Odebrecht, que previa a construção do metrô porto alegrense pelo método Shield (tatuzão), foi considerada inviável devido ao alto custo. “Esta seria a opção que causaria menor impacto na mobilidade. Mas, pelo custo, se torna inviável. Por isso, optamos pela construção do metrô no método Cut and Cover (corta e cobre)”, disse Fortunati. Pelo sistema Cut and Cover a escavação é mais rasa e começa na superfície.
O consórcio formado pela Invepar e Odebrecht apresentou uma proposta com valor de R$ 9,5 bilhões, que por ser muito superior ao valor estipulado pela prefeitura de Porto Alegre, que é de R$ 3,085 bilhões, foi descartada. “Diante dessa diferença de valores, decidimos abrir nova PMI. A nova proposta aproveitará o estudo que já foi feito, no que diz respeito às integrações, tecnologias, e orçará a construção do metrô pelo método Cut and Cover”, reforçou Urbano Shimitt, secretário de Gestão de Porto Alegre.
Seja o primeiro a comentar