Gerdau descarta fábrica de trilhos

Apesar das expectativas de aumento dos investimentos em ferrovias no país, devido ao programa federal lançado em agosto do ano ado, que prevê aportes de R$ 91 bilhões no setor, o grupo gaúcho Gerdau não irá produzir trilhos na Unidade Siderúrgica Gerdau Ouro Branco, na região Central do Estado. De acordo com o CEO da companhia, André Gerdau Johannpeter, a produção é inviável.


Segundo ele, o conglomerado siderúrgico avalia o mercado de “tempos em tempos”, mas hoje, pelo volume demandado, a produção não teria viabilidade econômica, nem mesmo com o ambicioso plano de concessões do governo federal. “Este programa não tem o volume e a viabilidade para a produção de trilhos”, disse ontem, durante o Congresso Brasileiro de Mineração.


Desde 2002 a Gerdau conta com um laminador de perfis em Ouro Branco, o que facilitaria a fabricação de trilhos na unidade mineira. Atualmente, não há produção de trilhos no Brasil. Ou seja: todo o material utilizado no país é importado, principalmente de países asiáticos. Mesmo com os investimentos bilionários esperados para os próximos anos em ferrovias no Brasil, através do plano de concessões, especialistas apontam que uma fábrica no país não teria condições de competir com as importações.


Por outro lado, a companhia vem investindo pesado para entrar no segmento de aços planos. Neste ano, a empresa concluiu os aportes em um laminador de bobinas a quente, com capacidade instalada de 770 mil toneladas. O CEO do conglomerado siderúrgico estimou que entre duas e três semanas as bobinas já estarão prontas para serem entregues aos clientes. Em 2013, a empresa deverá comercializar entre 150 mil toneladas e 200 mil toneladas.


Para entrar no mercado de aços planos os aportes da Gerdau somarão R$ 2,4 bilhões. Além do laminador, a siderúrgica está implantando uma linha de chapas grossas em Ouro Branco, que deverá entrar em operação nos próximos dois anos.


Competitividade – Para o empresário, uma continuidade no processo de valorização do dólar frente ao real poderá contribuir para dar mais competitividade ao setor siderúrgico nacional. Segundo ele, o ideal é que a moeda americana esteja cotada acima de R$ 2,30.


Ele explica que com o dólar forte as empresas nacionais podem começar a avaliar as exportações, além de terem poder de competição com os importados. Além disso, a variação poderá contribuir para estancar o processo de desindustrialização verificada no país.


O presidente do Conselho de istração da Gerdau e da Câmara de Gestão e Competitividade do governo federal, Jorge Gerdau Johannpeter, também apontou o processo de desindustrialização como um desafio para a cadeia siderúrgica. Dados apresentados por ele durante o congresso apontam que o saldo da balança comercial de produtos manufaturados do Brasil era positivo em US$ 2 bilhões em 2003. Para este ano estima-se que o resultado será negativo em US$ 110 bilhões.

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