Dilma sanciona reoneração da folha de pagamento

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento, com um veto à alíquota de 1,5% para as empresas de vestuário. A sanção foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” desta terça-feira.

O projeto foi aprovado na semana ada pelos senadores, e sua sanção foi acelerada para que a medida entrasse em vigor em dezembro, depois de cumprir “noventena” (carência de 90 dias). Se fosse sancionada amanhã, por exemplo, a reoneração valeria apenas em janeiro de 2016 e a União deixaria, assim, de receber mais dinheiro em tempos de aperto fiscal.

O governo desejava uma receita extra de R$ 12,5 bilhões por ano com a retirada parcial de benefícios de 56 setores da economia, mas deve obter cerca de R$ 10 bilhões anuais após as mudanças feitas no Congresso Nacional, de acordo com projeções feitas pelos deputados. Foi mantido um aumento menor de tributos para alguns segmentos, como transporte e alimentos.

Na versão dos congressistas, produtos da cesta básica foram poupados – permanecem com a taxa de 1%. Os setores de calçados, ônibus, transporte aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário, armazenamento, gestão de portos, edição de livros, jornais e revistas, atividades de rádio e TV, am de 1% para 1,5%. Call center, transporte rodoviário, ferroviário e metroviário de ageiros tinham alíquota de 2%, que ará para 3%.

Dilma também manteve incentivos fiscais para a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

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