Sem previsão de início, as obras da Linha 18-Bronze,
monotrilho que ará por três municípios do ABC Paulista e chegará à estação
Tamanduateí, em São Paulo, receberá um novo aditivo de prazo, segundo artigo
publicado pelo jornal Metro. Assinado em 2014, o contrato havia sido prorrogado
até novembro de 2017 e agora terá um novo prazo até maio de 2018.
Apesar de manter viva a PPP (Parceria Público-Privada) com o
consórcio VEM ABC, o governo do estado segue sem dar previsões a respeito do
início dos trabalhos. Em declaração no ABC, o governador Geraldo Alckmin disse
que “não dá para cravar data ainda sem ter o financiamento definido”, mas
observou que “não tem decisão em curto prazo, mas haverá, sim. Tanto é que o
contrato está mantido”, se referindo ao aditivo.
O principal obstáculo para que a linha de metrô saia do
papel foi resolvido em dezembro do ano ado quando a Secretaria do Tesouro
do governo federal elevou o “rating” do estado de São Paulo, permitindo que o
ente possa contrair empréstimos no exterior – por vários anos, São Paulo foi
considero incapaz de pagar suas dívidas, segundo critério da União, a despeito
de outros estados terem notas positivas e poucos recursos próprios em caixa.
Agora, a expectativa é que a gestão Alckmin dê início a
tramitação de um pedido de empréstimo de cerca de R$ 400 milhões para custear
as desapropriações e assim, liberar as áreas necessárias para a construção das
vias, estações e prédios técnicos, que são responsabilidade da concessionária
VEM ABC.
A obra está prestes a completar três anos e seis meses de
atraso: o contrato foi assinado em agosto de 2014 e tinha previsão de entrega
quatro anos depois, ou seja, em 2018. Agora, na melhor das hipóteses, o
monotrilho do ABC deverá ficar pronto apenas em 2022.
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