Começou a
funcionar nesta quinta-feira (12) em Teresina o primeiro Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT). Inicialmente, estarão disponíveis 10 viagens por dia e a
capacidade é para até 600 ageiros por viagem. A agem continua custando
R$ 0,80, mesmo valor do trem atualmente.
A
expectativa da maioria dos ageiros, como a da dona de casa Amparo Barros,
era de que mudança diminuísse o tempo do percurso. Inicialmente, a previsão era
de que reduzisse dos mais de 30 minutos atuais – entre a Zona Sudeste e o
Centro da capital – para cerca de 26 minutos.
“Espero
que melhore, porque o velho ‘dava o prego’, parava no meio do caminho. Estou
torcendo muito mesmo, porque esse é mais confortavel e mas barato, espero que
seja mais rápido”, disse Amparo.
Contudo,
segundo o secretário de transportes do estado, Guilhermano Pires, a velocidade
do VLT continuará reduzida até que a linha férrea da capital seja reformada. O
veículo tem potencial para atingir até 100 km/h e hoje circula a pouco mais de
40 km/h.
“Nesse
primeiro momento a velocidade é controlada e reduzida porque precisa de
investimentos na linha férrea, que serão feitos a partir do ano que vem com a
chegada nos novos VLTs. Esperamos que em dois anos a linha senha revitalizada e
as estações reformadas e aí ele vai poder atingir a velocidade que tem
potencial para isso”, afirmou o secretário.
O veículo é
o primeiro de três que deverão estar nos trilhos até o mês de setembro, substituindo
os trens que estão em operação atualmente. Segundo o secretário, a primeira
etapa da obra de modernização, referente à compra dos três veículos, foi orçada
em R$ 46 milhões. A obra completa de modernização do metrô de Teresina está
prevista para custar cerca de R$ 450 milhões.
“A obra é
muito maior. Será feita a reforma dos trilhos, estações, duplicação, nova ponte
sobre o rio Poti, centro de controle de operações. Todo um sistema novo
metroviário que será implantado no decorrer dos anos na nossa capital”, disse
Guilhermano, acrescentando que metade do valor, R$ 215 milhões, foi assegurado
através de uma operação com a Caixa Econômica Federal.
Há ainda a
previsão de que os trens antigos sejam reformados e utilizados no projeto de
ampliação do metrô até a cidade de Altos, a 41 km de Teresina.
Seja o primeiro a comentar