A Supervia, concessionária que istra o serviço de trens do Rio de Janeiro, abriu uma sindicância para apurar a causa do acidente que deixou oito pessoas feridas e o maquinista morto. Uma das hipóteses analisadas pela concessionária é uma falha no sistema que regula a aceleração dos transportes.
O ATP, sigla que significa “proteção automática dos trens” em inglês, não permite que o maquinista ultrae um sinal fechado. Ou seja, um problema no ATP pode ter causado a colisão entre os trens na estação de São Cristóvão.
Segundo a Supervia, os trens que saem da Estação Praça da Bandeira na direção Zona Oeste normalmente atingem os 50 quilômetros por hora. Depois, reduzem para 30/35 quilômetros por hora e, na ponta da plataforma de São Cristóvão, começam a frear.
O presidente da Supervia, José Carlos Prober, afirmou que o maquinista não conseguiu ter contato visual com o trem que estava parado.
“De alguma forma, ele não foi avisado da presença desse trem em plataforma. Então não houve a paragem obrigatória no sinal anterior. Ele entra na plataforma de São Cristóvão em curva. Então, o maquinista infelizmente não conseguiu ter contato visual com o trem que estava parado. Portanto ele não fez nenhum movimento de frenagem do trem porque ele não tinha informação do trem parado em plataforma”, disse o presidente da Supervia.
O professor de Engenharia de Transporte da PUC-Rio José Eugênio Leal afirmou que a batida não ocorreria se o ATP estivesse funcionando. “Se estava somente na mão do maquinista, dependendo da velocidade, ele não conseguiria frear. A questão central é essa. Por que esse trem entrou numa linha que tinha trem de ageiros parado"> new RDStationForms('cadastre-se-news-conteudo-bc916ddb89a7e0c7fe8b', 'UA-6908038-1').createForm();
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