O que o mercado pode esperar da Ferrovia Norte-Sul, cuja operação estará oficialmente nas mãos da Rumo Logística a partir do segundo semestre deste ano? Empresas de infraestrutura e superestrutura ferroviárias e aquelas especializadas em sistemas de comunicação poderão ser as mais demandadas no curto prazo. Para a operação plena do trecho de Porto Nacional (TO) a Estrela D’Oeste (SP), de 1.537 km, a futura concessionária vai precisar instalar sistema de sinalização e controle de via; concluir trechos do Tramo Sul; e implementar do zero pelo menos um terminal de armazenamento, carga e descarga; um pátio de recepção de trens, um posto de abastecimento de locomotivas e uma oficina de manutenção de vagões e locomotivas.
A Rumo terá que desembolsar R$ 2,72 bilhões na ferrovia ao longo do período de concessão (30 anos), de acordo com o Caderno de Obrigações do edital. Desde total, quase R$ 2 bilhões estão previstos para a compra de 3.379 vagões e 99 locomotivas – esses foram os números mínimos estipulados até o fim do prazo do contrato. Levando em consideração a demanda estimada no primeiro ano de operação, de 1,7 milhão de toneladas, especialistas consultados pela reportagem acreditam que não haverá encomendas relevantes de material rodante no curto prazo. À medida que a movimentação for crescendo, naturalmente os pedidos vão começar a acontecer de forma mais significativa para a indústria.
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