A Frente Parlamentar em defesa da construção da Linha 4 do metrô na Gávea disse, nesta segunda-feira (9), que também pretende pedir ao Ministério Público Federal (MPF) recursos da operação Lava Jato para retomar as obras. Para concluir as obras físicas da estação o valor chegaria a R$ 300 milhões, segundo os parlamentares.
Eles se reuniram no Palácio Guanabara junto com representantes da Associação de Moradores do bairro da Zona Sul da cidade. Ao RJ2, parlamentares informaram que a outra opção seria o Ministério Público fazer um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) autorizando o governo a investir o valor na conclusão da estação.
Na semana ada, o governador Wilson Witzel (PSC) já havia declarado que esta era uma possibilidade e que vinha pedindo os recursos desde janeiro.
Também ficou definido que a associação de moradores deve começar a participar das decisões na questão jurídica. E até a próxima sexta-feira (13), a PUC deverá apresentar ao governo um laudo apontando a necessidade de conclusão da estação que hoje está parada.
Em nota, a força-tarefa da Lava Jato afirmou que o pedido só foi feito há duas semanas e que Witzel tenta imputar ao MPF a responsabilidade da conclusão da estação Gávea.
Segundo os investigadores, os valores desviados já devolvidos foram listados em mais de 100 processos.
“Essa devolução também deverá ser ajustada com a União e o município do Rio de Janeiro, além do Estado, e deferida pela Justiça”, dizem eles.
O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, disse que o estudo da PUC deverá apresentar possíveis soluções e prováveis custos para a conclusão da estação Gávea.
O secretário acrescentou dizendo que existem “várias soluções” que podem ser dadas para resolver o problema da obra que está parada, mas que elas dependem basicamente “da velocidade de implementação de mitigação do risco e da disponibilidade de recursos”.
Além do secretário de Transportes e do governador Wilson Witzel, participaram da reunião sete deputados estaduais da Frente Parlamentar, representantes da Associação de Moradores da Gávea (Ama Gávea); o vice-reitor de desenvolvimento da PUC-Rio, Sérgio Bruni; o procurador da Secretaria de Transportes, Carlos André; representantes da da Procuradoria-Geral do estado, e representantes da RioTrilhos.
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