A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,744 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,665 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,205 bilhões e importações de US$ 2,460 bilhões, na quarta semana de abril, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
No mês, as exportações somam US$ 14,497 bilhões e as importações, US$ 9,435 bilhões, com saldo positivo de US$ 5,061 bilhões e corrente de comércio de US$ 23,932 bilhões.
No ano, as exportações totalizam US$ 64,017 bilhões e as importações, US$ 53,394 bilhões, com saldo positivo de US$ 10,624 bilhões e corrente de comércio de US$ 117,411 bilhões.
Nas exportações, comparadas as médias até a quarta semana de abril de 2020 (US$ 906,05 milhões) com a de abril de 2019 (US$ 918,18 milhões), houve queda de 1,3%. Em relação às importações houve queda de -9,1% na comparação entre as médias até a quarta semana de abril (US$ 589,71 milhões) com a do mesmo mês em 2019 (US$ 648,98 milhões).
Assim, até a quarta semana, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 1,496 bilhãi e o saldo, também por média diária, foi de US$ 316,34 milhões. Comparando-se este período com a média de abril de 2019, houve queda de 4,6% na corrente de comércio.
No acumulado até a quarta semana do mês de abril, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 119,74 milhões (62,4%) em Agropecuária; queda de US$ 44,26 milhões (-21,3%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 84,51 milhões (-16,5%) em produtos da Indústria de Transformação.
A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nos seguintes produtos: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-44,7% com queda de US$ 62,60 milhões na média diária); Outros minérios e concentrados dos metais de base (-54,3% na média diária); Outros minerais em bruto (-23,1%); Pedra, areia e cascalho (-7,6%) e Fertilizantes brutos exceto adubos (-43,6%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-93,7% com queda de US$ 15,98 milhões na média diária); Veículos automóveis de ageiros (-75,0% com queda de US$ 14,40 milhões na média diária); Celulose (-26,9% com queda de US$ 8,91 milhões na média diária); Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns ( -75,2% com queda de US$ 7,49 milhões na média diária) e Partes e órios dos veículos automotivos (-58,2% com queda de US$ 6,89 milhões na média diária).
No acumulado até a quarta semana de abril, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ 1,24 milhão (-6,3%) em Agropecuária; crescimento de US$ 4,28 milhões (11,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 61,58 milhões (-10,4%) em produtos da Indústria de
Transformação
Já a diminuição das importações foi liderada pela diminuição nos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-75,3% com queda de US$ 1,81 milhão na média diária); Cacau em bruto ou torrado (-100%, com queda de US$ 1,27 milhão na média diária); Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-15,6%); Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-50,5%) e Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-69,9%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos exceto óleos brutos (-39,3%, com queda de US$ 19,37 milhões na média diária); Partes e órios dos veículos automotivos (-54,4%, com queda de US$ 12,27 milhões na média diária); Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-33,7% com queda de US$ 9,07 milhões na média diária); Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-66,2%, com queda de US$ 8,23 milhões na média diária) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e órios (-18,7%, com queda de US$ 5,61 milhões na média diária).
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