Decreto publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU) acaba com o limite para aportes federais no FEP, o Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e Parcerias Público- Privadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A redação anterior, de 2017, estabelecia o limite de integralização de cotas da União no fundo em R$ 180 milhões. Agora, não há mais limite fixo de recursos para aportes federais, desde que seja observada a disponibilidade orçamentária e financeira. De acordo com o Ministério da Economia, o plano é que o fundo atinja R$ 200 milhões em 2020 e R$ 250 milhões em 2021.
Isso permitirá o atendimento a municípios e consórcios selecionados em chamamentos públicos de 2020 nos setores de iluminação pública e resíduos sólidos urbanos para fins de estruturação de parcerias com a iniciativa privada, diz a pasta. Além disso, o fundo poderá apoiar novos setores de infraestrutura social e urbana.
O FEP é um instrumento criado pelo governo federal para financiar estudos técnicos que ajudem na estruturação e desenvolvimento de projetos de concessões e parceria público-privadas (PPPs) por Estados e municípios. Os recursos são aportados pela Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e a gestão istrativa, financeira e operacional é feita pela Caixa.
Para a secretária especial do PPI, Martha Seillier, cada vez mais o governo tem demonstrado o fortalecimento da agenda de parcerias com o setor privado para avançar com investimentos em infraestrutura. A retirada do limite do FEP é a prova de que acreditamos que os recursos gastos com a estruturação de concessões para os estados e municípios são excelentes investimentos para o futuro do país, afirma em nota.
Por meio do fundo, estão sendo apoiados projetos em setores como abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, resíduos sólidos urbanos e unidades socioeducativas.
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