
ados quase 11 meses desde o seu início, as obras de ampliação da infraestrutura da estação Santo Amaro atingiram 30% do previsto, segundo informou ontem a concessionária ViaMobilidade, responsável pela operação da linha 5-lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin) do metrô de São Paulo.
A estação conecta a parada de mesmo nome da linha 9-esmeralda (Osasco-Grajaú) da TM. Iniciada em janeiro deste ano, a previsão é que a obra seja concluída no início de 2022.
A obra adicionará mais 4 mil m² de área construída. Parte desse montante será ocupado pelas novas plataformas, que, de um lado, terá 200 metros de extensão, e, de outro, 175. Elas serão sustentadas por gigantes treliças metálicas em formato de V para que fiquem suspensas sobre o rio Pinheiros, num vão-livre de 110 metros de uma margem a outra do rio.
Segundo Manasses Miranda Melo Barros, analista de engenharia da ViaMobilidade, o método a ser empregado é o do balanço sucessivo, usado quando não existe apoio do escoramento diretamente no solo.
A ampliação tem como objetivo eliminar o gargalo existente na estação. Nos horários de pico, há um grande fluxo de ageiros nas plataformas para ar as composições.
Atualmente as duas estações juntas contam com dez escadas rolantes, número que ará a 18 com a obra. São quatro escadas rolantes em cada extremidade da linha 5-lillás, e somente duas na linha 9-esmeralda. Serão construídas mais seis na linha 5 e duas na linha 9. Hoje, apenas a TM conta com um único elevador. A obra prevê a construção de quatro elevadores novos, sendo dois no o do terminal Guido Caloi, na entrada da estação da linha 5, e outros dois no mezanino de integração com a linha 9.
Segundo explica o gestor de atendimento da ViaMobilidade, José Luiz Bastos, até 2018, ano em que a concessionária assinou o contrato de exploração da linha 5-lilás por 20 anos, o ramal transportava 320 mil ageiros. No final do ano ado, esse número saltou para mais de 600 mil, reflexo do fluxo gerado pelas interligações com a linha 1-azul (Santa Cruz) e com a linha 2-verde (Chácara Klabin). Antes da pandemia, só as plataformas da estação Santo Amaro registraram 110 mil ageiros por dia, número que caiu pela metade atualmente.
Segundo a ViaMobilidade, a redução de fluxo de ageiros nas estações permite realizar a obra sem maiores transtornos aos ageiros.
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