Prejuízo da Suzano recua 79,5% no 1º trimestre

Foto: Facebook / Suzano

Valor Econômico – A Suzano, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, registrou prejuízo líquido de R$ 2,76 bilhões no primeiro trimestre, queda de 79,5% ante a perda de R$ 13,42 bilhões informada no mesmo período do ano ado.
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A receita líquida avançou 27,3% de janeiro a março, para R$ 8,89 bilhões, e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 4,86 bilhões, alta de 61%.

Segundo a companhia, a elevação da receita líquida é explicada pela valorização de 23% do dólar médio e aumento de 13% no preço médio líquido da celulose em dólar, parcialmente compensados pela redução de 6% no volume vendido de celulose e papel.

No trimestre, as vendas de celulose da companhia ficaram em 2,65 milhões de toneladas, com recuo de 6% na comparação anual. As vendas de papel subiram 9%, para 291 mil toneladas.

A última linha do balanço é explicada pelo resultado financeiro líquido negativo em R$ 8,67 bilhões, afetado pelo impacto negativo da variação cambial e de operações com derivativos. O indicador, entretanto, registrou recuo de 61,4% ante o resultado financeiro negativo de R$ 22,44 bilhões registrado no primeiro trimestre de 2020.

Fábrica no MS

Além de divulgar o balanço nesta quarta-feira (12), a companhia também informou que o conselho de istração da Suzano aprovou a construção de uma nova fábrica de celulose de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS). O, agora batizado, Projeto Cerrado (antigo Jubarte) receberá investimento de R$ 14,7 bilhões na parte industrial, com desembolso entre 2021 e 2024.

A nova fábrica de celulose da Suzano terá capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas anuais, com início de operação previsto para o primeiro trimestre de 2024.

Em fato relevante, a Suzano informa que o Projeto será financiado pela posição de caixa da companhia e pela geração de caixa, “podendo ser complementado com financiamentos, desde que as condições sejam atrativas em termos de custo e prazo”.

A unidade, cujo anúncio já era esperado pelo mercado, terá capacidade excedente de geração de energia renovável de aproximadamente 180 MW médio, considerada na indústria como livre de combustível fóssil, um novo marco para a Suzano.

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/05/12/prejuizo-da-suzano-recua-795percent-no-1o-trimestre.ghtml

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