
Olhar Direto (MT) – Antes de começar a audiência pública, Tarcísio lembrou que problemas entorno da rodovia estão em dois pontos: ambientais e judiciais. Segundo o ministro, o leilão para início da ferrovia está sofrendo muitos ataques. Inclusive, ao explicar que a ferrovia é investimento para o futuro, fez vários questionamentos favoráveis à chegada do trem pelo menos até Cuiabá.
“E uma questão curiosa: único lugar do mundo que temos que provar que uma ferrovia é sustentável é no Brasil. Grupos ambientalistas dizem “olha não pode fazer a Ferrogrão porque ela é ruim para o Brasil”. Ruim por quê? A alternativa a Ferrogrão é a duplicação da BR-163. O que é mais sustentável? Fazer a ferrovia ou duplicar a BR? O que contém mais a expansão fundiária? O que elimina mais a emissão de CO2? O que elimina mais emissão de material particular? O que elimina mais acidente? A resposta para tudo é Ferrovia!”, disse o ministro.
Além disso, Tarcísio comentou que outra coisa difícil em um processo desse tipo é conseguir investidor. E para Mato Grosso a situação é completamente diferente, pois a empresa Rumo Logística já se declarou favorável a ser a detentora da ferrovia no estado.
“O que é difícil em uma ferrovia na atual direção? Conseguir um investidor. E o mais importante: nós temos investidor. Detalhe: ferrovia que vai acompanhar a faixa de domínio da BR-163. Quem diz que vai abrir uma grande devastação basta percorrer a 163. Quem conhece a 163 sabe o que estou falando. O que tem na faixa de domínio da BR-163 hoje que vai acomodar essa ferrovia? Então estamos brigando para fazer a Ferrogrão e nós temos investidor. Só precisamos da liberação da justiça para fazer o leilão e ter um leilão bem sucedido com 12 bilhões de investimento”, ponderou.
Tarcísio também colocou data para começar as obras ds Fico, que vai interligar Santa Rosa – GO a Água Boa, no Araguaia. Além disso, o ministro já demonstrou interesse em levar os trilhos até Lucas do Rio Verde.
“Em agosto a gente começa a obra da ferrovia de integração do Centro Oeste, estamos usando a criatividade. A gente pegou o polo da estrada de ferro Vitória-Minas e está colocando a Vale para fazer uma Ferrovia que vai ligar o Vale do Amapá e a ferrovia da Fico. E no final das contas não vai parar em Água boa. Porque no final, uma ferrovia que não seria viável se fazer por meio de uma concessão a ter valor presente líquido positivo. A vale vai pagar fazendo uma obra. Então o que era obrigação de pagar, vai virar uma obrigação de fazer”, disse o ministro.
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