Valor Econômico – A elevação nas estimativas de médio prazo na produção de níquel e cobre é uma boa notícia para a unidade de metais básicos da Vale, mostrando a importância que o segmento terá para a companhia no futuro, diz a Ativa Investimentos.
O analista Ilan Arbetman escreve que o efeito nas ações deve ser limitado, no entanto, porque havia uma expectativa sobre medida mais efetiva para criação de valor na unidade, como possível cisão ou parceria com empresa global em metais básicos.
“Acrescentamos ainda que estimativas apontam para um alto custo por produção nos próximos meses, o que também deve contribuir para a maior moderação na recepção da informação”, comenta.
A Vale agora estima uma produção entre 230 mil toneladas a 245 mil toneladas de níquel no médio prazo e de mais de 300 mil toneladas no longo prazo. Os custos devem ficar em US$ 12,3 mil por tonelada em 2022 e US$ 10 mil no longo prazo.
Já para cobre, a mineradora projeta uma produção entre 390 mil toneladas a 420 mil toneladas no médio prazo e mais de 900 mil toneladas no longo prazo. Os custo devem ficar em US$ 4 mil por tonelada em 2022 e US$ 2,3 mil no longo prazo.
A Ativa Investimentos tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo em R$ 92,40, potencial de alta de 45,1% sobre o fechamento da última terça-feira.
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