Valor Econômico – O segmento de infraestrutura brasileiro demonstra oportunidades de investimento com várias linhas de negócio, segundo a agência de classificação de riscos Moody’s. De acordo com a agência, companhias de distribuição de eletricidade como EDP Espírito Santo, Enel Rio de Janeiro e Light irão buscar renovar as concessões em 2025 e 2026, com regras que facilitarão seu planejamento financeiro e estratégico futuro.
Isso vem a partir das novas diretrizes para concessões de distribuição de eletricidade ditadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, apesar de aumentar os custos operacionais, eleva os padrões de qualidade e reduz as incertezas regulatórias sobre as condições de renovação da concessão.
Em relatório, os analistas liderados por Erick Rodrigues destacam o crescimento de distribuidoras de energia, à medida que os consumidores brasileiros buscam cada vez mais preços de energia competitivos. Fornecedores confiáveis ajudam a competição de grandes geradores de energia, como Eletrobras e Cemig, no mercado brasileiro não regulamentado.
No segmento de água e esgoto, a Moody’s afirma que a privatização dos serviços básicos oferece potenciais leilões multibilionários nos Estados do Pará, Pernambuco e Rondônia.
O relatório da agência destaca que, após sua privatização, em julho de 2024, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que iria investir R$ 68 bilhões para fornecer o universal à água corrente e esgoto até 2029 em sua área de atuação.
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