
Trem Curitiba-Morretes transporta os ageiros para a história da ferrovia e contemplação de belas paisagens da Serra do Mar
O trem Curitiba-Morretes é um grande conhecido do turismo ferroviário, reunindo história e belas paisagens ao longo do seu percurso. Não tem quem não se apaixone por esse desbravador da serra paranaense, que tem percurso de cerca de 4h30, ao longo de 70 quilômetros, ando por 41 pontes e 13 túneis. A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá é considerada uma obra-prima da engenharia.
O eio começa na Estação Rodoferroviária de Curitiba, onde embarcamos na Litorina modelo BUDD RDC, fabricada na década de 60, nos Estados Unidos. A composição é puxada por três locomotivas pertencentes à Rumo Logística, operadora dos trens de carga da região.
O eio tem duas categorias – turística e econômica; classificação dos carros de ageiros como Boutique: Barão do Serro Azul, Bove, Imperial, Camarote, Guardiões do Marumbi e Carmen Silva (ível); e três litorinas de luxo: Copacabana, Curitiba e Foz do Iguaçu. As diferenças são em relação aos carros, sendo alguns mais luxuosos e outros mais simples. A Litorina é o único trem de luxo do Brasil e o único do mundo com sistema automotriz, com tração própria, ou seja, ela pode viajar pelos trilhos sem a necessidade de toda a composição.
Viajamos na categoria turística, com poltronas duplas e estofadas no tom vermelho e janelas amplas. Essa opção não conta com decoração, mas tem um diferencial nos encostos das poltronas, que são flexíveis, possibilitando a mudança de sentido dos assentos para acompanhar o sentido do trajeto do trem.
Operado pela Serra Verde Express, os carros de ageiros do trem preservam as características históricas. Adultos e crianças ficam encantados e aproveitam para tirar fotos nas janelas da composição.
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