Valor Econômico – Depois de um ano conturbado em 2024, marcado por ruídos na sucessão do CEO, a Vale deve ter uma eleição relativamente tranquila nesta quarta-feira (30) para o conselho de istração da mineradora.
Os acionistas da companhia se reúnem hoje em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) tendo a eleição do colegiado como principal ponto da agenda. Desta vez, não deverá haver voto múltiplo, como aconteceu em 2021, em uma eleição movimentada, e os candidatos indicados pela empresa devem ser eleitos por um sistema de votação individual.
Conforme a proposta da istração, foram indicados 12 nomes para as 12 vagas disponíveis no conselho. Somada à cadeira de representante de funcionários, o colegiado terá 13 membros. A fixação do número de cadeiras também deve ser reafirmada pelos acionistas nesta quarta-feira.
Da atual formação do conselho da Vale, três membros não participam da eleição. São eles: Paulo Hartung, Douglas Upton e Luis Henrique Guimarães.
Os nomes indicados pela empresa são: Daniel Stieler, atual presidente do conselho, Marcelo Gasparino, Anelise Lara, Fernando Jorge Buso, Franklin Lee Feder, Heloísa Belotti Bedicks, João Luiz Fukunaga, Manuel Lino Oliveira (Ollie), Rachel Maia, Reinaldo Duarte Castanheira Filho, Shunji Komai e Wilfred Theodor Brujin.
A décima terceira vaga cabe a André Viana Madeira, eleito como representante dos empregados e que deve ter o nome homologado na assembleia.
Segundo a Vale, os nomes propostos vieram de trabalho do comitê de indicação e governança, com apoio da consultoria Korn Ferry. Os critérios para seleção consideraram competências críticas e pluralidade do conselho. “A proposta de indicação visa endereçar as expectativas de continuidade do conselho de istração para a consolidação e evolução da governança, alinhada às prioridades estratégicas da companhia, além de reforçar o grau de cobertura em relação às competências críticas do conselho de istração para o futuro da Vale”, disse a companhia em nota enviada ao Valor.
A istração propôs que Daniel Stieler seja reconduzido como presidente do conselho e que Marcelo Gasparino continue na posição de vice-presidente do colegiado. Gasparino tem interesse de se transformar em presidente do conselho daqui a dois anos, quando terminar o mandato do conselho a ser eleito hoje e cujo período se estenderá entre 2025 e 2027.
Além da eleição do conselho e da fixação do número de membros do colegiado, a AGO da Vale deve apreciar as contas do exercício de 2024 e a proposta de destinação de resultados também do ano ado, além da eleição de membros do conselho fiscal e da fixação de remuneração anual global de es.
Na AGE, acionistas da mineradora devem avaliar um plano global de incentivo a longo prazo baseado em ações. O objetivo é criar programas de incentivo a es e empregados que permita pagamento de premiação em ações da companhia a preços de mercado.
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