Consórcio confirma início do Trem Intercidades em 2026 e aponta desapropriações como desafio

CBN Campinas – A concessionária responsável pelo Trem Intercidades (TIC), que vai conectar Campinas a São Paulo em uma locomotiva com velocidade de até 140 km/h, planeja iniciar as obras em maio de 2026. O serviço expresso percorrerá 101 km entre o Terminal da Barra Funda, na capital, e o Pátio Ferroviário de Campinas em aproximadamente 64 minutos, com uma parada em Jundiaí. 

Além do trem expresso, será implantado também o Trem Intermetropolitano, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos. O contrato de concessão ainda prevê a criação da linha 7-Rubi, um ramal privatizado da TM que liga a Barra Funda a Jundiaí. 

Em uma entrevista ao portal g1, Pedro Moro, novo diretor-presidente da TIC Trens, garantiu que as obras vão começar dentro do prazo e que o modal estará em operação até maio de 2031.

Segundo Moro, além das desapropriações, um dos maiores desafios é ajustar o transporte de cargas, já que, em alguns trechos, há fluxo de locomotivas carregadas de mercadorias. Para isso, será necessário transferir o transporte de cargas para fora da linha férrea, deixando a via exclusiva para os trens de ageiros. 

A TIC Trens é a empresa formada pelas duas companhias que participaram do consórcio vencedor do leilão, responsável pelo projeto. Antes de iniciar as obras, a equipe trabalha na fase de pré-construção, que inclui a elaboração de todos os projetos necessários, obtenção de licenças ambientais e realização das desapropriações. 

O projeto também prevê a instalação de um circuito de monitoramento por câmeras e medidas de segurança, como portas de plataforma que mantêm os usuários afastados da linha, ajudando a evitar acidentes, como o ocorrido com um homem de 35 anos na estação do metrô Campo Limpo, em São Paulo. Além disso, o sistema de bilhetagem será totalmente eletrônico. 

Fonte: https://portalcbncampinrevistaferroviaria-br.informativomineiro.com.br/2025/05/consorcio-confirma-inicio-do-trem-intercidades-em-2026-e-aponta-desapropriacoes-como-desafio/

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