Editorial Janeiro/Fevereiro – 2025

Por décadas, seguiu esquecido, com baixo investimento e respirando com a ajuda de aparelhos, literalmente. Fabricantes e operadoras precisaram se reinventar diariamente, acreditando que dias melhores chegariam.

Se foi assim para os grandes, imagine só para o trabalhador ferroviário. Mas o jogo parece mesmo ter virado. O dono do espetáculo está novamente com o holofote. O modal ferroviário brasileiro está de volta e recuperando seu fôlego todo dia um pouco mais.

O resultado de 2024 registrou a bagatela de mais de R$ 14 bilhões em aportes das concessionárias. Para este ano, estima-se chegar próximo aos R$ 17 bilhões.

Para movimentar ainda mais o setor, o governo está preparando o Plano Nacional de Ferrovias (só se fala nisso, inclusive!), que prevê a concessão de quase cinco mil quilômetros de linhas e o aumento de 20% para 40% da participação das ferrovias de cargas até o ano de 2035.

Tem muito trilho ainda para percorrer — e mais uma década para seguirmos acompanhando.



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