Técnicos treinam em campo de testes problemas reais de manutenção do metrô

Folha de S. Paulo – Num pequeno espaço montado em dois pátios na capital paulista, técnicos de manutenção do metrô am por aulas práticas de como fazer reparos nas redes aéreas do sistema, operação que é “cronometrada” diariamente.

As manutenções no metrô só podem ser feitas após o término das operações diárias, o que significa uma janela de menos de quatro horas para as intervenções necessárias.

Criado há três anos, os centros de treinamentos das linhas 4-Amarela e 5-Lilás capacitaram 79 técnicos para atuar nas manutenções preventivas e corretivas de 0h30 às 4h, sendo 39 da ViaQuatro e 40 da ViaMobilidade.

A escola funciona nos pátios Vila Sônia e Guido Caloi e configura o primeiro centro de treinamento do sistema metroviário da capital.

No local, os técnicos participam de simulações de atividades que serão posteriormente executadas nas linhas do metrô, como substituição de fios de contato e aterramento da via, além de dados técnicos da linha e rotina de manutenção.

O tempo é curto para os encarregados da rede aérea e da via permanente, equipes de manutenção que têm atuação 100% noturnas.

“A atuação deles interfere diretamente na circulação dos trens, então não há alternativas. O metrô não tem linhas em paralelo para você poder desviar o trem e continuar [a manutenção]. Então, nesse sentido, a atuação das equipes é noturna e a janela de manutenção que a gente tem é extremamente curta”, afirmou Fernando Luiz Nunes, gerente-executivo de manutenção da ViaMobilidade – Linha 5-Lilás.

Ele afirmou que, além de matéria-prima nova, os materiais usados nos dois centros de treinamento são retirados das próprias vias quando apresentam defeitos —situação que permite aos técnicos em treinamento identificar o que precisa ser trocado e como deve ser um material novo.

As duas linhas do metrô recebem, em média, 1,3 milhão de ageiros em dias úteis.

“[O centro] Trouxe um conhecimento muito grande e uma eficiência muito grande para a nossa equipe […] A gente tem mais efetividade, um rendimento maior e também isso traz muito mais segurança para a nossa equipe, porque o técnico vai lá sabendo exatamente o que ele tem que fazer.”

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/sobre-trilhos/2025/06/tecnicos-treinam-em-campo-de-testes-problemas-reais-de-manutencao-do-metro.shtml

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



898